A primeira Dama de João Pessoa, Lauremilia Lucena, mantém durante todo o período de restrições à liberdade nos últimos dias com a postura de quem tem sabido enfrentar grandes desafios sem perder o equilíbrio, condições emocionais e firmeza, como se deu ao receber o marido na prisão e lhe recomendar: “ Vá ao debates defender princípios e os projetos em favor da sociedade”, recomendou ela para complementar:

“Não esqueça ainda de recomendar o envio do material de ginástica, pois precisamos para a atividade física em dia “, observou.

Neste momento de alta expectativa para que a Justiça se manifeste sobre Habeas Corpus impetrado no TRE a qualquer momento, ela se mantém serena, absolutamente confiante e com fé na superação desse tempo formulado como provação para seguir em frente, atestam altas Fontes.

SALDO DA DEFESA

Os autos apontam que a Defesa de Lauremilia Lucena agiu com adoção de dois remédios jurídicos diferentes, um questionando princípio constitucional em torno da invasão ilegal da sua residência já que seu marido tem foro privilegiado, portanto, a decisão judicial e da PB foi intempestiva e ilegal. O outro remédio paralelo foi a adoção de Habeas Corpus.

Ora, se no primeiro aspecto do questionamento já há reconhecimento no TRE de que a medida de prisão foi ilegal, agora o rito processual aguarda apenas manifestação do juiz Sivanildo Tôrres Ferreira. Ele pode até se manifestar monocraticamente.

Em síntese, o cenário legal em curso reúne dados comprobatórios da ilegalidade de medida prisional, portanto, resta tão somente a aplicabilidade de decisão a confirmar a soltura da Primeira Dama. As bases jurídicas em curso constroem essa perspectiva legal.

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“ Onde houver trevas/ que eu leve a luz”