Nos últimos dias, eis que os novos fatos políticos apresentados à opinião pública passaram a fazer da realidade presente em cenário indigesto para as maiores lideranças da Oposição no País, a começar pelo senador Aécio Neves apresentado na sua versão realista, sob a ótica do governador Fernando Pimentel, como um desastre administrativo – bem ao contrário do que falava em gestão modelo. Mas, os graves problemas não param por aí.

Nesta segunda-feira, Pimentel veio com toda a carga contra Aécio e Anastasia:

“Rombo orçamentário de R$ 7,2 bilhões; (2) reservatórios de água em situação crítica; (3) só 26% das cerca de 3,6 mil escolas em boas condições; (4) rombo de R$ 1,5 bilhão na Saúde, área em que faltam medicamentos, hospitais, ambulâncias e centros de exames; (5) número de homicídios cresceu 52,3% entre 2002 e 2012; auditoria mostra a situação em que o estado foi encontrado no início de 2015, depois de 12 anos de governo do PSDB; “No geral, o diagnóstico aponta um cenário grave”, afirma o governo de Fernando Pimentel.

Aécio está na mira da Procuradoria Geral da República porque um grupo de parlamentares de Minas voltou a carga no MPF anexando documentos da Policia Federal que daria nexo e sustentação legal para envolvê-lo com o doleiro Yousseff – este citando-o em depoimento mas que o Procurador Rodrigo Janot , resolveu não acatar na primeira fase do “Lava Janto”.

Só que, os problemas são muito maiores e estão além do ex-governador Antonio Anastasia acusado de receber propina no “Lava Jato”, pois a cada dia que passa envolve nomes de proa da Oposição, a exemplo dos senadores José Agripino Maia e, agora, Ronaldo Caiado acusado de terem sido beneficiados com propinas.

Trata-se de uma realidade incômoda a desconstruir a pureza dosw oposicionistas, isto sem falar nas operações da CARF e do HSBC que, mesmo sendo escondidas pela grande mídia, ainda vai dar muita dor-de-cabeça aos lideres da Oposição.

Voltaremos ao tema.