Ninguém de bom senso precisa ser um estudioso em algumas matérias públicas para entender se uma coisa vai bem ou mal. É o que se pode depurar do relacionamento entre o Governo Cássio e o Sistema Correio de Comunicação, ultimamente, como a sinalizar o fim da trégua de uma relação que estava bem ajustada até poucos dias atrás.

Algum desatento poderia indagar: e o que está por trás desse estranhamento das relações, quando tudo parecia caminhar às mil maravilhas? É simples de entender: os processos existentes no Tribunal Regional Eleitoral acabaram servindo de ‘gasolina’ perto de fogo, se bem comparado, diante do componente político evidenciado mais agudo nos últimos dias.

É que, no Governo, há uma convicção majoritária de que o fato do empresário Roberto Cavalcanti ser suplente do senador José Maranhão, por conseguinte, nome envolvido na teia política em curso, além do mais aliado à incidência de tratamento critico de alguns veículos e profissionais de Sistema contra o Governo, então tudo voltou à estaca zero – pior ainda à retomada da crise em si.

Não é à toa que o governador Cássio Cunha Lima resolveu também assumir esse tom crítico de censura ao Sistema Correio como a responsabilizá-lo pela série de criticas e de ampla difusão contra o governador e, segundo o chefe do executivo, a favor de sua cassação.

O argumento usado também não é de difícil compreensão, pois Cássio considera que “o engajamento do Correio significa o interesse direto do empresário Roberto Cavalcanti de assumir o Senado numa hipótese, que não se dará de cassação de nosso mandato”.

É difícil – aliás bota difícil nisso – tratar desse delicado assunto, mas como a opinião publica precisa ser bem informada estamos avaliando o tema respeitando às partes envolvidas num rumoroso caso, que ainda vai gerar muita faísca para os diversos lados.

Em síntese, o senador Maranhão conseguiu atrair o Sistema Correio para mais próximo do que antes era superficial.

Promessa cumprida

Aconteceu nesta quinta-feira, depois de muito “puxa – encolhe”: o prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho, formalizou a assinatura de ato nomeando o vereador Marconi Paiva como novo Secretário de Esportes. Só que, sabido, antes houve compromisso do suplente João Corujinha de manter-se na base aliada do Governo.

“Macaco velho”, como se diz na Torrelândia, Ricardo quis antes de assinar a portaria se cientificar se o suplente Corujinha estava mesmo decidido a seguir a orientação da bancada de Governo para assegurar a maioria durante as votações na Câmara Municipal. Depois disso, assinou e mandou publicar o ato no Semanário Oficial.

Conseqüência do ato

Afônico, em face de resfriado a que se submeteu nos últimos dois dias, o novo secretário de Esportes disse ao WSCOM Online que estava pronto para o desafio com disposição de produzir uma gestão nunca vista na área.

– Vamos revolucionar com uma política que atenda a todas as comunidades da cidade de forma pioneira, porquanto estamos querendo envolver ainda todas as modalidades e federações ligadas ao esporte amador – afirmou ele acrescentando, ao final, “que estamos assumindo esse desafio e promessa ao mesmo tempo do prefeito para unir o esporte à educação e à cultura”.

OAB indefere 5 candidatos

Enfim, a OAB, Seccional Paraíba, divulgou a lista com os nomes dos 28 candidatos que tiveram seus pedidos de inscrição para consulta direta para vaga de desembargador deferidos apresentando, também, a relação de 5 indeferimentos no processo.

Segundo Geilson Salomão, secretário-geral da OAB-PB, os cinco candidatos que tiveram suas indeferidas foram Adail Byron Pimentel, Felix Araújo Filho, Francisco de Assis Camelo Júnior, José Alves Cardoso e Maria Alzenira Palitot dos Anjos.
Agora, a lista vai para o processo de votação, antes respeitando o período de recurso.

Última

“Abacateiro/ acataremos teu ato/
Nós também somos do mato como o pato e leão…”