Você sabia que até 1.921 o Diabetes mellitus tipo 1 (DM1) era considerado uma doença fatal, pois sua origem era desconhecida?
Hoje, se sabe que DM1 acontece por uma pane que acomete o pâncreas. Mas, como?
Nesses casos, o sistema de defesa do indivíduo passa a atacar as células pancreáticas, levando a destruição das células produtoras de insulina, a qual é necessária para o controle dos níveis de açúcar no sangue. A insulina facilita a entrada da glicose nas células visando a nutrição celular.
As crianças que recebiam este diagnóstico, até 1.921, estavam praticamente condenados a morrerem e sobreviviam, em média, 2,6 anos.
Foi quando o cirurgião canadense Frederick Banting e o estudante, Charles Best, da Universidade de Toronto, Canadá, aplicaram extrato pancreático em cães com diabetes induzido e observaram uma redução na glicose no sangue. As pesquisas continuaram em humanos até que se chegou ao extrato pancreático purificado.
A descoberta da insulina – cujo centenário se assinala em 2021 – representou a salvação para os portadores de DM1.
Uma longa caminhada foi percorrida pela indústria farmacêutica até se chegar às insulinas atuais. Com o advento da biologia molecular via DNA recombinante, iniciou-se a era das insulinas biosintéticas humanas, as quais são utilizadas por muitos pacientes até os dias atuais.
A descoberta da insulina foi um marco inesquecível para o tratamento do diabetes.
Escrito por: Wallyson