Política
Cícero minimiza tese de “candidatura natural” de Lucas e afirma: “Quem elege é o povo”
Prefeito de João Pessoa defende escolha com base em viabilidade eleitoral e não em sucessão automática
10/05/2025

Portal WSCOM
Durante entrevista ao programa Hora H, da Rede Mais Rádios, nesta sexta-feira (9), o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), evitou endossar a ideia de que o vice-governador Lucas Ribeiro (PP) seja o nome “natural” da base governista para disputar o Governo da Paraíba em 2026, caso João Azevêdo (PSB) deixe o cargo para concorrer a outro posto.
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Cícero contrariou diretamente a tese defendida por aliados de Lucas, como o deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP), ao dizer que o critério da “naturalidade” não deve prevalecer sobre a vontade do eleitor. “Não são as questões naturais que elegem, quem elege é o povo, é a vontade do eleitor”, afirmou.
Segundo o prefeito, a definição sobre quem representará a base governista na disputa deve passar por critérios práticos, como capacidade de aglutinar apoios e convencer o eleitorado. “Quem vai ser, pra mim, é o que menos importa. Importa quem vai ter a capacidade”, avaliou. Apesar de elogiar o perfil de Lucas, Cícero ressaltou que política exige mais do que qualidades pessoais: “Lucas é um jovem de experiência política, de conhecimento, é um ser humano muito bom, maravilhoso, mas nós estamos falando de política. Então, obviamente que ele tem toda capacidade, agora é isso que o povo vai definir, daquilo que é melhor para o estado da Paraíba”.
Ainda durante a entrevista, o prefeito defendeu que todos os partidos da base devem ter a chance de apresentar nomes para a disputa, desde que sejam os mais alinhados com o sentimento popular. “Eu tenho certeza que qualquer um dos partidos, que tiver o melhor candidato, que esteja sobre a esperança, a confiança do eleitor, é quem deve ser o candidato. Pode ser Lucas, pode ser eu, pode ser Hugo, pode ser Adriano Galdino, pode ser qualquer outra pessoa. Não estou preocupado com nomes, eu estou preocupado em saber o que é que o povo quer”, concluiu.
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