A Secretaria de Estado da Saúde (SES), através da Gerência Executiva de Vigilância em Saúde, divulgou o 8º boletim epidemiológico das arboviroses, referente a 31ª semana epidemiológica (1º de janeiro a 04 de agosto de 2025). Ao todo, 6.461 casos prováveis de arboviroses foram confirmados na Paraíba, sendo 5.316 para Dengue, 476 para Chikungunya, 17 de Zika Vírus e 652 de Oropouche. Dentre os casos confirmados de Oropouche estão 4 gestantes e 11 puérperas. As gestantes e os recém-nascidos estão recebendo o devido acompanhamento.

O boletim revela que em relação ao mesmo período do ano de 2024, foi constatada uma redução de 54,46% dos casos prováveis de dengue, enquanto para os casos prováveis de Chikungunya houve uma redução de 66,36% e quanto aos casos prováveis de Zika Vírus, foi registrada uma queda de 77,92%.

De um total de 6.461 casos prováveis, 5 óbitos foram registrados: três para Dengue, sendo dois em João Pessoa e um em São Domingos do Cariri; além de dois óbitos para Chikungunya, sendo um em Campina Grande e outro na cidade de Prata.

“Todos nós devemos ter a consciência de que o trabalho de prevenção dessas doenças começa em casa e cada um deve fazer a sua parte para que todo mundo saia ganhando. Por isso é tão importante eliminar, de forma adequada e correta, os focos que acumulam água, a exemplo de garrafas, tampas, cascas de ovo, folhas, jarros e ficar atentos às datas da coleta de lixo”, destacou Carla Jaciara, técnica responsável pelas arboviroses da SES, reforçando os cuidados que devem ser tomados por todo cidadão em relação ao Aedes Aegypti, mosquito hospedeiro e transmissor dos vírus da Dengue, Zika e Chikungunya.

Em caso de qualquer sintoma semelhante aos da Dengue (febre alta, dores musculares e articulares, de cabeça, atrás dos olhos; podendo ocorrer náuseas e vômitos, manchas vermelhas na pele, fadiga e fraqueza), Zika Vírus (febre mais baixa ou ausente, manchas vermelhas na pele, coceira, conjuntivite não purulenta, dores leves nas articulações, dor de cabeça, náuseas e vômitos) ou Chikungunya (febre alta; dores musculares; dores articulares intensas; inchaço nas articulações; podendo haver manchas vermelhas na pele; dor de cabeça; fadiga e cansaço), Carla ressalta a importância de procurar o serviço de saúde mais próximo e com o máximo de urgência.

 “Lembrando sempre de nunca se automedicar e procurar o serviço de saúde o mais rápido possível para que o seu caso não venha se agravar e contabilizar mais um possível óbito no estado da Paraíba. A coleta deve ser feita em tempo oportuno, nos primeiros dias de início dos sintomas, nas unidades de saúde, para que seu caso seja notificado, coletado a amostra encaminhada para o Lacen, o laboratório de referência, para que o caso seja tratado de forma adequada e oportuna”, apontou Carla.