Política
Campanha de Jhony acusa Prefeitura de remover sua propaganda das ruas de Campina Grande
26/10/2024
Portal WSCOM
A campanha do candidato Jhony Bezerra protocolou uma denúncia, junto à 72ª Zona Eleitoral de Campina Grande, alegando que servidores da Prefeitura Municipal estariam envolvidos na retirada seletiva de propaganda eleitoral de sua campanha. A acusação aponta que agentes municipais teriam se concentrado especificamente em remover itens de campanha de Bezerra, como fitas laranjas, favorecendo o atual prefeito e candidato à reeleição, Bruno Cunha Lima.
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Na ação, Bezerra argumenta que a retirada das propagandas foi justificada como uma “fiscalização” de limpeza urbana, mas ressalta que essa atitude “busca, na verdade, dar uma aparência ‘amarelada’ à cidade, apagando o apoio ao seu projeto de mudança”. Em sua denúncia, Bezerra contesta a legalidade da medida, sustentando que tal ação constitui abuso de poder político e transgressão às resoluções do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), além de ser uma conduta vedada pelo órgão.
O candidato alega que o incidente aconteceu em um terreno particular, onde os fiscais teriam atuado sem a autorização do proprietário e de forma ostensiva, com coletes exibindo o emblema da Prefeitura Municipal. Bezerra informa que o dono do terreno se opôs à retirada das propagandas, mas, ainda assim, os servidores realizaram a remoção sem apresentar qualquer ordem judicial – o que, segundo a representação, caracteriza uma “invasão orquestrada”.
A ação também inclui um vídeo em que um morador do local relata que os fiscais informaram estar agindo sob “suposta autorização” da Justiça Eleitoral. Jhony Bezerra, no entanto, contesta essa alegação, questionando a legitimidade da ação realizada por agentes da prefeitura, e não por oficiais de justiça, que geralmente são os responsáveis por tais fiscalizações em contexto eleitoral.
Diante dos fatos, Jhony Bezerra solicita que o secretário de Serviços Urbanos e Meio Ambiente de Campina Grande, o Sargento Neto, seja intimado a prestar esclarecimentos no prazo de duas horas. Além disso, a coligação requer que o caso seja encaminhado ao Ministério Público Eleitoral e à Polícia Federal para investigação de possível abuso de poder e ilegalidade nas ações municipais. A denúncia pede ainda a imposição de uma multa de R$ 50 mil pela prática de conduta vedada.
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