Sob os olhos de milhares de torcedores no estádio Mâs Monumental, em Buenos Aires, o Botafogo conquistou, neste sábado (30), o título mais importante de sua história: a Copa Libertadores da América. A vitória por 3 a 1 sobre o Atlético-MG coroou um time que precisou superar uma expulsão nos primeiros segundos e o desgaste emocional de uma final carregada de tensão.

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O jogo começou com um choque: aos 30 segundos, Gregore foi expulso por uma falta dura em Fausto Vera, registrando o cartão vermelho mais rápido da história das finais da Libertadores. Mesmo em desvantagem numérica, o técnico Artur Jorge manteve a formação inicial e confiou na força mental da equipe, que logo mostrou a que veio.

Aos 35 minutos do primeiro tempo, Luiz Henrique abriu o placar com um chute potente após desvio na defesa atleticana. Em seguida, um erro do Galo resultou em pênalti para o Botafogo. Alex Telles converteu com categoria, ampliando a vantagem ainda antes do intervalo.

Na volta para o segundo tempo, o técnico Gabriel Milito promoveu mudanças no Atlético, que surtiram efeito imediato. Vargas, em seu primeiro lance, marcou de cabeça após escanteio cobrado por Hulk, diminuindo a diferença para 2 a 1. O Galo, então, pressionou em busca do empate, chegando a reclamar de dois possíveis pênaltis não assinalados.

Com um a menos desde o início, o Botafogo recuou, apostando na solidez defensiva e na estrela do goleiro John, que fez defesas cruciais, especialmente em um chute colocado de Hulk. Quando o empate parecia iminente, Júnior Santos aproveitou um contra-ataque aos 51 minutos do segundo tempo para selar a vitória e levar o Botafogo à glória eterna.