O deputado João Bosco Carneiro fez um discurso de defesa nesta terça-feira (24), no Plenário da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), após vir a público o julgamento de Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (Aime) contra a Coligação ‘A Força do Trabalho V’, com acusações de suposta fraude nas eleições de 2018.

Citado, Bosco declarou inocência e disse que ele ou qualquer membro da coligação teria cometido ato ilícito.

“Não é minha característica fazer pré-julgamento, eu sou advogado sou uma pessoa que na verdade tem um pouco conhecimento do direito e eu não sou, no meus princípios, não permite pré-julgamento, mas eu vou só dizer João Bosco Carneiro Junior e eu acredito e tenho a convicção também que os demais deputados não cometeram nenhum ato ilícito”, disse.

Ele defendeu que “só quem pode cometer ato é o ser humano próprio… então se eu não pratico um ato diretamente, não se pode penalizar e inclusive uma grande punição que é a cassação do voto do povo, nesse caso mais de 200 mil votos”.

Bosco disse que fez uma campanha humilde e simples, obtendo 21.557 votos.

“Chegamos aqui nesta Assembleia de forma lícita com nosso registro aprovado, nossa prestação de contas… não cedendo a qualquer tipo de pressão”, completou.

Processo

No processo, que deve ser julgado esta semana, o Ministério Publico Eleitoral (MPE), pediu a cassação dos mandatos dos deputados estaduais Chió (Rede), Doutor Érico (MDB) e Bosco Carneiro (Cidadania) por suposta fraude na cota partidária de gênero nas eleições de 2018.

A suposta fraude teria ocorrido com o objetivo de uso fraudulento de verbas do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC).