Política

Blog de WS: Manoel Júnior deixa legado político reconhecido, mas destino não ofereceu salto maior para ascender no Executivo estadual


01/03/2023

Manoel Júnior, prefeito de Pedras de Fogo (Foto: Reprodução)



Há um luto reconhecido em torno da partida precoce do prefeito de Pedras de Fogo, Manoel Júnior, aos 59 anos, logo quando ele mais queria viver. Suas últimas falas e andanças pela cidade matriz deixam claro sua insistência de existir. Só que não há força humana a controlar o tempo na terra, eis o veredito.

 

Na vida política, a rigor, Manoel Júnior exerceu papel de dimensão estadual repercutindo em Brasília, entretanto, nunca soube ascender em termos de Executivo estadual, nem mesmo quando foi vice-prefeito de Ricardo Coutinho e depois de Luciano Cartaxo, pois em nenhum desses casos teve êxito. Nas duas relações ele não conseguiu ascender e rompeu.

 

LIDER SUFOCADO

 

Houve tempo em que Manoel Junior como deputado federal por três vezes comandou o PSDB liderado por FHC quando Ronaldo e Cássio Cunha Lima deixavam o PMDB brigado com José Maranhão e tempos depois perdeu o comando da legenda.

 

Anos depois se viu no PMDB liderado por Maranhão mas também deixou o partido porque o então senador não dava espaços a ninguém. Depois dos revezes se consolidou no Solidariedade com Paulinho da Força.

 

NA OPOSIÇÃO

 

Na última disputa estadual, em 2022, Manoel Júnior ficou na Oposição ao lado de Pedro Cunha Lima, Efraim Filho e Ruy Carneiro. Morreu nesse espectro politico-partidário em plena fase de muitas obras e serviços em Pedras de Fogo.

Em síntese, lá se vai um líder político com perfil qualificado mas, repetimos, sem ter tido meios e condições de ser prefeito de João Pessoa ou governador do Estado, como tanto sonhava.

ÚLTIMA

“O nome/ a obra imortaliza “


Em cumprimento à Legislação Eleitoral, o Portal WSCOM suspende temporariamente os comentários dos leitores.