De acordo com informações divulgadas no plano da companhia aérea Azul em agosto, a empresa vai parar de operar em 53 rotas de 13 cidades que apresentam baixa lucratividade. A decisão visa reduzir custos, além de integrar o plano de reestruturação da empresa, que está em processo de recuperação judicial nos Estados Unidos desde maio deste ano.

Até o momento a companhia ainda não informou os locais que serão afetados. A Azul concentrará suas operações em hubs estratégicos, como os aeroportos de Viracopos (Campinas), Confins (Belo Horizonte) e Recife, onde estão suas principais conexões.

O plano de reestruturação da companhia busca reduzir mais de US$ 2 bilhões em dívidas e captar R$ 1,6 bilhão em financiamento. Sendo cerca de US$ 670 milhões voltados para ampliar a liquidez e US$ 950 milhões destinados a investimentos de capital após a conclusão do processo de recuperação judicial.

A companhia, além de reduzir a malha aérea, planeja cortar cerca de um terço de sua frota e ajustar os preços das passagens para elevar a receita. A meta é atingir uma taxa média de ocupação de 83% nos voos, medida que deve contribuir para a recuperação financeira da companhia.

O plano prevê ainda aprimorar o atendimento a bordo, oferecendo uma experiência mais satisfatória aos passageiros. Além de ampliar as fontes de receita, como a cobrança pelo despacho de bagagens.