Nesta sexta-feira (13) entidades como CUT e MST realizam atos pró-Dilma em vários estados do país. Em vários locais as manifestações já começaram. Confira como está sendo os atos pelo Brasil.
São Paulo
Pelo menos mil pessoas passaram a noite em uma quadra do Centro Educacional Esportivo no Butantã, zona oeste da capital paulista, para participar de ato em defesa da Petrobras e dos direitos trabalhistas nesta sexta-feira, em São Paulo.
A maioria é integrante de movimentos sindicais, a maioria da CUT e do MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens). Muitos vieram do interior do estado, além do Paraná e de Minas Gerais. Estão previstos protestos em vários estados e São Paulo deve concentrar o maior número de participantes.
Manifestação em Recife
Militantes da CUT. Segundo o G1, ato passa pela Rua do Hospício, indo em direção à Avenida Conde da Boa Vista.
Ato em Alagoas
Cerca de 500 manifestantes – segundo números da Polícia Militar de Alagoas – marcharam pelas ruas do centro de Maceió em direção à Assembleia Legislativa a favor do governo Dilma e contra casos de corrupção na Petrobras e na própria Assembleia. Investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Estadual apontam que R$ 400 milhões foram desviados nos últimos dez anos. No ato, havia pessoas da elite alagoana e dependentes de programas sociais.
Fim de protesto em Salvador
Terminou por volta das 11h o protesto em defesa da Petrobras em frente à sede da estatal, no bairro do Itaigara, em Salvador, segundo o G1. O ato começou por volta das 7h.
‘Golpistas’
Sindicalistas da CTB, em Fortaleza, fazem alusão ao protesto do próximo domingo. Para eles, manifestantes que querem o impeachment de Dilma são ‘golpistas’.
Mil pessoas participam de manifestação no Centro de Campo Grande
Cerca de mil pessoas participam desde as 9h (horário local, 10h em Brasília) de protesto na Praça do Rádio Clube, no Centro de Campo Grande (MS), organizada por entidades sindicais em defesa da Petrobras, contra a privatização da estatal e pela reforma política. A estimativa é da Polícia Militar, que desde a manhã desta sexta-feira mantém equipes nas ruas para evitar tumultos ou depredações.
O presidente da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems), Roberto Botarelli, disse que os participantes do movimento não vão permitir provocações e também não irão promover qualquer tipo de manifestação contra o protesto programado contra o governo Dilma Rousseff no próximo domingo, às 16h, também na Praça do Rádio Clube. Os organizadores estimam a participação de 4 mil pessoas no protesto. A Fetems é uma das entidades que organiza o movimento desta sexta-feira.
No Rio, policiais fazem segurança de ato pró-Dilma
A Polícia Militar do Rio de Janeiro vai destacar 400 policiais para fazer a segurança, nesta sexta-feira, de protesto a favor do governo Dilma Rousseff, às 15h, no Centro do Rio. No domingo, em Copacabana, serão 800 PMs fazendo a segurança em protesto contra a presidente.
Temendo protestos, Dilma cancela ida a BH
O Palácio do Planalto cancelou na noite de quinta-feira a viagem que a presidente Dilma Rousseff faria nesta sexta-feira a Belo Horizonte. Ela participaria de um evento de apresentação do balanço da campanha Justiça Pela Paz em Casa, no Tribunal de Justiça, mas, segundo um integrante do palácio, o temor de vaias e fortes manifestações contrárias à presidente levou ao cancelamento. Segundo esse integrante do governo, teria sido detectado um “clima político tenso” na capital mineira, onde Dilma perdeu as eleições do ano passado para o tucano Aécio Neves (PSDB). Oficialmente, a Secretaria de Imprensa do Palácio do Planalto informou que Dilma cancelou a viagem porque sua mãe, Dilma Jane, não está bem de saúde.
O governo chegou a pedir à Central Única dos Trabalhadores (CUT) para que cancelasse a manifestação desta sexta, conforme revelado pelo O GLOBO. O ministro Miguel Rossetto (Secretaria-Geral), a pedido da presidente Dilma, se reuniu com dirigentes da CUT na segunda-feira e conversou por telefone pedindo “reiteradas vezes” a suspensão, para evitar que ela sirva de base para levar mais manifestantes contra o governo às ruas no dia 15, segundo relatou um ministro próximo à presidente. Em nota, o ministro nega que tenha pedido para a CUT cancelar a manifestação. Estão previstos para hoje atos em 27 capitais organizados pela garantia dos direitos trabalhistas.
Ato também em Mato Grosso do Sul
Manifestantes marcham pelas ruas de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul.
Centrais sindicais convocam manifestantes para Marcha das Mulheres, em Salvador
Líderes das centrais sindicais convocaram, ao fim do protesto em frente à sede da Petrobras, no bairro do Itaigara, em Salvador, convocaram, segundo o G1, os manifestantes para a Marcha das Mulheres, às 15h, no Campo Grande, centro de Salvador. Segundo a CUT, essa caminhada faz parte da mobilização iniciada na manhã desta sexta.

