A Internet, no decorrer das últimas décadas mostrou-se com um dos grandes entes precursores de mudanças sociais ao redor do globo. Nesse sentido, ao passo que a população adquiriu uma rotina hiper conectada, tal instrumento passou a ser incutido não somente no âmbito de suas vidas pessoais, mas também no quesito profissional.
As facilidades trazidas pela tecnologia possibilitam desde a implementação de processos mais ágeis nas empresas como a um maior alcance e conexão com o seu nicho de clientes. Entretanto, com o advento de novas plataformas e recursos, o risco de exposição dos dados se intensificou proporcionalmente na medida em que as informações se tornaram insumo na estratégia de impulsionamento dos empreendimentos no meio digital.
Tal cenário, requer por parte dos empreendedores um maior rigor para assegurar a continuidade de seus negócios, fazendo-se necessário a criação mecanismos internos que inviabilizem o compartilhamento indiscriminado de dados pessoais dentro e fora das redes corporativas, assim, tornando possível minimizar eventuais perdas financeiras ocorridas em detrimento de acessos não autorizados à sua base de dados.
Ademais, a adequação das empresas as políticas recomendadas pela Lei Geral de Proteção de Dados (Lei nº 13.709) para o manuseio de informações de forma segura proporcionam aos empresários manter sua confidencialidade e integridade dentro do mercado. Posto que, na ausência de uma política interna de segurança da informação as empresas acabam por ocupar um espaço de vulnerabilidade mostrando-se suscetíveis à destruição, alteração ou furto de suas informações.
Outrossim, para que as políticas possam exercer uma real eficácia no dia a dia operacional se faz necessário um realinhamento dos processos internos visando conscientizar os operadores de dados e criar novas barreiras para que terceiros não consigam atingir tais esferas com demasiada facilidade.
Escrito por Isadora A. Martins de Souza, estagiária do escritório Barros Lins & Santiago Advogados.
