Cuca foi anunciado como o novo técnico do Atlético-MG no último domingo (29) e deverá permanecer no cargo até o fim de 2026, conforme divulgado pelo clube. No entanto, a contratação desencadeou uma onda de protestos nas redes sociais, especialmente no X (antigo Twitter), onde milhares de torcedores demonstraram descontentamento com a decisão. A informação foi publicada pela revista Marie Claire.

Na manhã desta quarta-feira, o termo “Estuprador” figurava como o assunto mais comentado da plataforma, com mais de 15 mil postagens. A reação está relacionada à condenação de Cuca por estupro na década de 1980, quando ainda era jogador. Comentários de repúdio dominaram a rede social. “Estuprador vira técnico de futebol ou pastor”, criticou um usuário. Outra postagem ressaltou: “Você abre os comentários disso [anúncio da contratação de Cuca no perfil do Atlético] e vê tanta gente defendendo estuprador, que você passa a entender que grande parte dos homens realmente não ligam pra casos de estupro, a não ser que seja com alguém próximo deles”.

A controvérsia sobre a contratação de Cuca também reacendeu discussões sobre outros nomes do futebol brasileiro envolvidos em crimes graves. O nome de Daniel Alves, por exemplo, apareceu entre os tópicos mais comentados, com internautas ironizando que ele poderia ser o próximo a ser contratado para jogar no Brasil. Em março de 2024, o ex-jogador foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão por estuprar uma mulher no banheiro de uma boate em Barcelona.

Outros atletas com histórico de crimes também foram mencionados nos protestos. Entre eles, Robinho, condenado por estupro em 2017 na Itália e que desde março cumpre pena no Brasil; Mancini, sentenciado pelo mesmo crime em 2011 contra uma modelo brasileira; e Bruno, goleiro que cumpriu pena pelo assassinato de Eliza Samudio e está atualmente em liberdade condicional.