ALPB aprova inclusão de pessoas com deficiência e doenças raras na lista de prioridades da vacinação contra coronavírus

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Os deputados estaduais aprovaram a solicitação ao Governo do Estado da inclusão de pessoas com deficiência e doenças raras na lista de prioridades da vacinação contra o coronavírus. Para o autor do Requerimento 12.361/20, Tovar Correia Lima (PSDB), é importante que as autoridades garantam a vacinação para essas pessoas que possuem, em geral, quadros crônicos e multissistêmicos, o que as colocam em um grupo de risco, junto com os idosos, com maior vulnerabilidade física e psicossocial.

“Defendemos a inclusão das pessoas com deficiência e as acometidas por doenças raras na lista de prioridades, assim como também defendemos a prioridade na imunização de profissionais de saúde por estarem mais expostos à doença, além dos idosos e pessoas com doenças crônicas”, destacou Tovar.

O deputado lembrou ainda que a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência já obriga o poder público a reconhecer as pessoas com deficiência como vulneráveis e a adotar medidas para protegê-las em caso de situações de risco, emergência ou calamidade pública. O cenário crítico causado pela pandemia do coronavírus motivou a Federação Brasileira das Associações de Doenças Raras (Febrararas) a elaborar uma carta direcionada ao Governo Federal descrevendo a apreensão vivida pelos portadores de doenças raras.

Apenas no Brasil existem cerca de 13 milhões de pacientes com algumas das 7 mil doenças catalogadas como raras. No mundo, são de 420 a 560 milhões de portadores destas doenças. Na Paraíba, essas enfermidades atingem um a cada 74 mil pessoas. As doenças raras afetam cerca de 6% a 8% da população mundial e geralmente são crônicas, progressivas e degenerativas, colocando em risco a vida do paciente.

Identificação

No País, é considerada doença rara aquela que afeta até 65 pessoas em cada 100.000 indivíduos. Estima-se que existam entre 6 mil e 8 mil tipos de doenças que se enquadram nessa categoria e a maior parte delas, cerca de 80%, é de origem genética.

Escrito por: Angelo Medeiros

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