O artista plástico, produtor cultural, multimídia e responsável por projetos de instalação de Museus a partir da Paraíba, Francisco Pereira, apresentou voto favorável à inscrição do jornalista, multimídia, produtor cultural e editor/escritor Walter Santos como aprovado para as eleições desta sexta-feira, 25, na Academia Paraibana de Letras. O processo eleitoral acontece nesta 6a tendo como outros candidatos Ana Paula Cavalcanti, Renato Cesar e Onaldo Queiroga.

“Atendendo solicitação emanada da Secretaria da Academia Paraibana de Letras, destinada avaliar histórico intelectual do jornalista Walter Cândido do Santos, que se submete ao processo eleitoral para ocupar a Cadeira N.29 dessa instituição, cujo último ocupante era o intelectual, músico, poeta e também jornalista Carlos Antônio Aranha de Macedo, segue abaixo o meu parecer”, diz ele para consolidar a seguir:

“Conheço o jornalista e empresário da comunicação Walter Cândido dos Santos, desde quando ainda estudante de Comunicação. Tenho acompanhado sua carreira ao longo desses anos e sou testemunha dos seus feitos, seja como jornalista, seja como produtor cultural e membro efetivo da comunidade artística paraibana, notadamente no campo da cultura popular, especialmente aquele relacionado às tradições carnavalescas, onde sua contribuição tem sido permanente na salvaguarda desses valores, cada dia mais se distanciando das suas originalidades”.

Ele acrescenta:

“Por si só, nessa sua luta, já valeria um reconhecimento por parte desta academia de letras e artes. Mas seu valor em defesa da cultura paraibana vai mais além. Se estende às suas muitas atividades e funções que veio ocupando em sua carreira, como editor, repórter, cronista, crítico de arte, sempre comprometida com a ética e aperfeiçoamento da comunicação como livre expressão da Democracia”.

O acadêmico acrescenta

“E é nessa condição de experiente carreira profissional que chegou a se transformar num empresário da comunicação, sem perder seu vínculo com a cultura, hoje se estendendo pelo Brasil, através da importante revista Nordeste, da qual é seu dirigente, dedicando do próprio punho, espaço à literatura, à história e às artes, sempre focada na região nordestina, especialmente à Paraíba, já constituindo hoje importante fonte de registros e de consultas nesses campos”.

Francisco Pereira adiciona:

“Mas não são esses compromissos e funções exercidas a única justificativa para que o inscrito esteja habilitado a concorrer essa vaga. Pelo contrário: tudo isso é apenas um adendo enriquecedor à sua biografia. Voto a favor do seu direito a disputar e poder fazer parte dessa casa não por esses motivos, mas pela sua já longeva e reconhecida presença na imprensa local em favor da cultura paraibana e do seu imenso cabedal de escritos sobre arte e cultura, com estilo próprio e boa estética, contribuindo não só para a difusão da nossa cultura, mas de fonte de registro que, per si,já se constitui numa obra pessoal impressa, portanto livros esparsos, uma condição não obrigatória, mas relevante para aqueles que desejam se submeter às normas dessa academia”.

Para o intelectual Francisco Pereira há de se observar:

“Salvo melhor apreciação, reitero meu parecer favorável”.

Francisco Pereira da Silva Junior, Cadeira n. 15