Política

Veneziano diz que fará oposição responsável e critica política trabalhista do novo governo Jair Bolsonaro

Veneziano diz que fará oposição responsável e crítica política trabalhista do novo governo Jair Bolsonaro.


18/12/2018



Por Ângelo Medeiros / Portal WSCOM

O deputado federal Veneziano Vital do Rêgo (PSB) confirmou, minutos antes de receber o diploma de senador da República eleito, em solenidade nesta terça-feira (18), no Teatro A Pedra do Reino, que manterá a postura de oposição firme ao futuro governo Jair Bolsonaro (PSL). Na oportunidade, o socialista afirmou que seguirá o entendimento de seu partido e da ampla maioria dos paraibanos que o elegeram nas eleições de outubro último.

Para Veneziano, é uma honra, mas também uma responsabilidade muito grande, ocupar uma das três cadeiras representativas do Estado da Paraíba no Senado Federal. “A gente absorve esse desafio no entendimento das expectativas geradas pela população do nosso Estado, de poder ter um senador de verdade, que seja crítico na hora que deva ser, propositivo, e que debata os temas nacionais, em especial, nessa nova quadra que estamos por inaugurar em 2019, de um novo ciclo, independente da nossa posição de sermos opositores como membro do PSB, um partido que irá fazer oposição ao novo governo, mas uma oposição moderada e responsável”, comentou.

O futuro senador afirmou ainda que, apesar de se manter na oposição, espera que o novo governo dê certo e que exerça um mandato propositivo. “Não somos torcedores para o mal resultado dos que assumirão o Governo Federal. Mas, estaremos lá para observar, para acompanhar, para criticar, para contestar quando o momento sugerir a contestação. E, também, para reconhecer quando as ideias e as propostas assim se mostrarem”, ponderou.

Por fim, Veneziano Vital do Rêgo adiantou que atuará contrário as reformas, que ainda estão em fase embrionária no Congresso Nacional. Para ele, o governo Jair Bolsonaro já começa a errando com a iniciativa de desvalorizar os direitos dos trabalhadores, favorecendo a informalidade e fortalecendo os pontos negativos da Reforma Trabalhista já em vigor no país, principalmente, no tocante ao fim do Ministério do Trabalho.  

“Desde o início em relação a proposta inicial do Governo Temer, que foi abarcada pela maioria dos congressistas, eu me posicionei e levantei a minha voz e voto contra este modelo [de Reforma Trabalhista]. Essa é uma das matérias que terá de mim, senão, uma palavra crítica e contestatória. Em nenhum momento a Reforma Trabalhista trouxe resultados como aqueles que foram apresentados por seus defensores, tanto verdade o é, basta ver o número de desempregos, continuamos com os mesmos 13 milhões de desempregados”, pontuou o parlamentar.

 

E, Vené complementou: “Aí vem o novo governo [de Jair Bolsonaro] e já apresenta isso de forma consumativa, diante da decisão de praticamente extinguir o Ministério do Trabalho e dividir as suas atribuições por meio de secretarias, isso vai enfraquecer as políticas propositivas para geração de oportunidades, prejudicando a fiscalização favorecendo as demissões. Então tudo aquilo se apresentar aos direitos trabalhistas não contará com meu apoio”.



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