O novo capítulo de interferência externa no Brasil, a partir dos EUA, não tem sustentação. A soberania nacional se manterá
De repente, não mais do que de repente, começa a ser exposto com alguma frequência notícias sobre declarações de deputados e senadores dos EUA ameaçando criar normas de interferência no Brasil a merecer preocupação e ao mesmo tempo repúdio.
As alegações sem sustentação a partir de versões chegadas aos americanos de insolvência da democracia e dos direitos no País não se sustentam, posto que a norma vigente atende aos princípios constitucionais.
O zunzunzum tem sido reproduzido também em alta escala pela atitude do deputado federal Eduardo Bolsonaro de se licenciar da Câmara Federal e decidir morar nos EUA, cuja escolha particular vem sendo estrategicamente tratado como exílio, o que não cabe na realidade posta.
O fato é que preocupa as ilações e tramas geradas a partir dos EUA, por exemplo, para punir o ministro Alexandre de Moraes, que não é Joaquim Barbosa atualmente morando por lá, algo a construir nova crise evitável porque os procedimentos jurídicos adotados pelo STF têm tido amparo legal.
A crise, infelizmente, é ideológica, mas o Brasil saberá respeitar sua soberania, apesar das narrativas em contrário. O país não é mais República de Bananas.
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“Cada um sabe a dor/ e a delícia/ de ser o que é”