Opositores discordam de doação do percentual dos salários dos servidores da AL para vítimas das enchentes do RS; ação não é obrigatória, esclarece Galdino

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Após a aprovação do projeto de Resolução 231/2024, votado nesta terça-feira (14), deputados contrários se manifestaram sobre a ação. O projeto institui uma campanha de Ação de Solidariedade para ajudar, através de doações, vítimas das enchentes que atingem o Rio Grande do Sul. O deputado Walber Virgolino denunciou que o desconto em folha de servidores e deputados seria obrigatório e que não acha justo com os servidores públicos. A informação foi rechaçada pelo presidente Adriano Galdino.

Adriano Galdino, presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) explicou que as doações serão a partir do percentual dos salários. “Para quem ganha até 3 mil reais, o percentual é de 1%. Então, para quem ganha 3 é 30 reais, para quem ganha 2 mil é 20 reais. Uma parcela única. Para quem ganha acima de 3 mil até os maiores salários, vamos pagar 2% do seu salário. E os deputados 4%. Todo esse recurso vai ser contabilizado para que a gente possa ajudar os nossos irmãos no Rio Grande do Sul”, disse.

Ele também ressaltou que não é uma ação compulsória e, os funcionários que não quiserem participar, podem pedir o recurso para tirar o desconto da folha de pagamento. “Vai ser descontado agora no mês de maio, e os funcionários que não quiserem, não quiserem participar, eles fazem por escrito uma solicitação de recurso humano e o recurso humano tira eles desse desconto”, esclareceu o deputado.

Entretanto, deputados que votaram contra a ação, como foi o caso de Walber Virgolino, também deram seus ponto de vista da iniciativa. ” 4% do deputado, isso aí eu concordo, o deputado tem que ajudar mesmo, na verdade eu quero ter ajudado individualmente, mas 1.500 reais não vai fazer falta pra mim, né, mas tem a certeza que 100 reais vai fazer falta no contracheque dos servidores”, declarou.

“Mas comunicar que já no contrário desse mês vai ser descontado, eu acho isso uma indelicadeza com o servidor, nem que não vai mudar a vida de ninguém, vai mudar a vida de quem descontou”, continuou.

Já o deputado George Morais, que também foi voto contrário, ressaltou o seu desejo por obrigatoriedade no caso dos parlamentares e facultativo para os demais servidores. “Então defendi que os servidores da casa, de maneira facultativa, aqueles que assim desejarem que possa doar parte do seu salário, e defendi a obrigatoriedade em relação aos parlamentares, deputados e deputadas, manifesto meu claro apoio em relação a que os parlamentares possam, de forma obrigatória, contribuir”, afirmou.

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