A jornalista e apresentadora Pâmela Bório, ex-primeira dama da Paraíba e suplente de deputado federal pelo PL, revelou, durante o depoimento à Polícia Federal, realizado no dia 31 de março, que tem um diagnóstico de transtorno do espectro de autismo, e que por vezes pode afetar sua percepção de tempo, espaço e compreensão da realidade. Segundo relatou a PF, por conta do TEA ela teria se retirado do local dos conflitos ocorridos no dia 08 de janeiro, em Brasília, após os policiais lançarem bombas de gás.
No depoimento registrado pelo advogado Newton Ferreira Dias, a bolsonarista Pâmela Bório informou que foi à Brasília naquela data devido ao diagnóstico de TDAH do filho, e que se surpreendeu após saber que é autista.
“Não possuía condições de enfrentar a situação de conflito que se delineou; que não sabe quanto tempo passou no local, mas apenas que quando percebeu o que estava ocorrendo, voltou para casa; que não sabe informar quem foram os organizadores ou financiadores da viagem de João Pessoa até Brasília”, afirmou à PF.
Segundo a jornalista, ela viajou apenas com o filho de 12 anos e que ele estava de férias e em tratamento médico. Ela afirmou ainda que o garoto não estava presente no momento dos protestos e que ficou na casa dos tios que moram na capital federal.
A ex-primeira dama Pâmela Bório prestou depoimento à Polícia Federal após ter sido citada em denúncias feitas por dirigentes do PSOL da Paraíba logo em seguida aos conflitos em Brasília no dia 8 de janeiro, onde defensores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) protagonizaram ataques terroristas aos prédios sedes dos Três Poderes.
Confira trechos do depoimento:
Foto: Divulgação
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