O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) demitiu, na tarde desta segunda-feira (29), o general Fernadno Azevedo e Silva, que comandava o Ministério da Defesa. A saída, de acordo com a Folha, integra uma reforma ministerial proposta por Bolsonaro, a qual deve ser anunciada até o final do dia. Assessores palacianos avaliam que o general Walter Braga Netto, da Casa Civil, deve ser deslocado para a Defesa.
As mudanças devem prosseguir da seguinte forma: o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, assume a Casa Civil e a Secretaria de Governo, responsável pela articulação política, deve ser entregue a um parlamentar do bloco do centrão, que sustenta a base aliada do presidente no Congresso.
De acordo com a reportagem, os nomes favoritos no Palácio do Planalto para assumir a coordenação política são o do ministro das Comunicações, deputado federal Fábio Faria (PSD-RN), e do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR).
“Ele [Bolsonaro] falou que haverá umas trocas até hoje à noite e que nós ficaríamos sabendo”, disse o senador Jorginho Mello (PL-SC), que se reuniu no início da tarde com o presidente.
A demissão do general pegou de surpresa generais que integram o alto comando do Exército. Alguns deles ligavam a TV sintonizados em canais de notícias para entender o que estava ocorrendo.
A queda de Fernando Azevedo e Silva ocorre no mesmo dia da saída de Ernesto Araújo do cargo de ministro das Relações Exteriores. Segundo aliados, Bolsonaro deve promover novas trocar no primeiro escalão do governo federal