Veneziano defende mudanças nas reformas Previdenciária e Trabalhista e um Pacto Federativo eficiente

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Em entrevista à imprensa paraibana, o Senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB) voltou a defender, de forma incisiva, mudanças nas reformas Previdenciária e Trabalhista, e no Pacto Federativo. Ele já levou para a Tribuna do Senado esses temas, e pediu a seus colegas parlamentares para adotarem o mesmo posicionamento.
 
Veneziano, que na Câmara dos Deputados votou contra a reforma trabalhista, lembrou que o projeto não desburocratizou as relações no trabalho, não garantiu segurança aos trabalhadores, nem resolveu o grave problema do desemprego no país, como prometido pelos seus defensores. Pelo contrário, fragilizou o trabalhador, que ainda enfrenta filas quilométricas em busca de emprego.
 
“O que nós temos a cada dia que passa são brasileiros com menos ingresso no mercado de trabalho, ou seja, sem carteira assinada, o que repercutiria no caixa da Previdência” disse Veneziano.
 
Em relação à Reforma da Previdência, que já tramita no Congresso Nacional, ele já adiantou que, da forma como o texto chegou para ser votado, não contará com o seu apoio, a menos que haja mudanças que beneficiem diretamente os trabalhadores. Ele ressaltou que alguns pontos podem ser levados em consideração, mas, no geral, o texto precisa ser reformulado. No entendimento de Veneziano, “a tentativa do governo de desconstitucionalizar o tema previdência é uma armadilha tremenda”.
 
“Da forma como ela está é obvio que não contará com o meu apoio. Ela tem pontos que precisam ser levados em consideração, mas não com a carga de perversidade e de sacrifício que o Ministro Paulo Guedes tenta impor” afirmou. Titular da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), e da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), Veneziano enfatizou que a reforma proposta pelo governo trará efeitos desastrosos para agricultores e demais trabalhadores.
 
Para o Senador, a Reforma Previdenciária ideal teria que garantir justiça social aos brasileiros. Ele disse que é importante que o Congresso Nacional faça algumas correções e enfatizou que existem, sim, “distorções históricas”, mas que o governo precisa enfrentar o debate em torno deste e de outros graves temas necessários para o país, como a Reforma Tributária, Pacto Federativo e uma reforma do sistema financeiro.
 
Ele destacou que a realidade dos juros altos no Brasil é “absurda e ofensiva” e impede o desenvolvimento do País. Só no ano passado, ilustrou o Senador, R$ 70 bilhões foram distribuídos com acionistas de três bancos, com zero por cento de tributáveis do lucro.

Portal WSCOM

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