O governador Ricardo Coutinho (PSB) justificou, na manhã desta sexta-feira (12), as várias mudanças impostas em cargos estratégicos da área de segurança pública. Minutos antes da solenidade de posse dos aprovados no último concurso do Detran, no Centro de Ensino da Polícia Militar, o chefe do Executivo estadual afirmou que o rodízio em comandos da Polícia Militar e em delegacias da Polícia Civil faz parte de um processo natural que serve para motivar e também para cobrar a qualidade no serviço desempenhados pelos auxiliares de governo.
“É uma questão de buscar extrair, cada vez mais, o melhor dessas polícias. Não tem nada em especial. Eu acho que todos eles vêm dando uma contribuição efetiva, tanto o é que, todos continuarão prestando os seus serviços em cargos estratégicos. Mas, eu gosto sempre de fazer isso [as mudanças], caladinho, já que isso não precisa de nenhum tipo de divulgação, mas, eu venho sempre fazendo para estimular, para cobrar”, comentou.
O governador ainda afirmou que as mudanças servirão para preencher os comandos das 20 Áreas Integradas de Segurança Pública e Defesa Social, criadas recentemente pelo Governo do Estado. Segundo ele, cada uma dessas áreas tem como responsável um comandante da Polícia Militar e um delegado da Polícia Civil, que foram indicados pelo secretário de Segurança e Defesa Social, Cláudio Lima.
“E, nessas áreas, a única forma de manutenção nos cargos são os resultados. Cada área precisará apresentar resultados positivos mês após mês. Aquela área que, por ventura, não apresentar, eu automaticamente substituo. Não é o caso dessa questão atual, que é mais para poder fazer o rodízio que eu, particularmente, gosto e que é importante para a segurança”, disse.
Não haverá mudanças no secretariado
O governador ainda negou a existência de mudanças também em seu secretariado e nos demais auxiliares do governo. “Não tem nada previsto. Na essência, eu já mudei muito o secretariado e se for preciso eu mudarei novamente, não tem uma data ou motivo específico. Tenho que exigir das pessoas que estão em cargos estratégicos para que possam contribuir ao máximo possível e todos os auxiliares do governo sabem disso”, disse.
