Economia
Paraíba gera saldo de 9 mil novos empregos formais no 1º semestre, 35% a mais que no ano passado
04/08/2025

Foto: Levy Ferreira/SMCS
Portal WSCOM
A Paraíba fechou o primeiro semestre com saldo positivo de 9.002 empregos formais, resultado da criação de 131.925 de postos contra 109.599 desligamentos, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta segunda-feira, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
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Apesar de o primeiro semestre ser, historicamente, sempre de desempenho menor na Paraíba no saldo, devido à entressafra do setor sucroalcooleiro, o acumulado no primeiro semestre no Estado deste ano (+9.002) registrou expansão 35,73% em postos de trabalho sobre o mesmo período do ano passado (+6.632).
DESEMPENHO POSITIVO DOS MESES – No primeiro semestre, houve desempenho positivo de quatro dos seis primeiros meses: maio (7.356), abril (1.838), fevereiro (590) e junho (515). Apenas janeiro (-666) e março (-631) foram negativos, o que influenciou no crescimento do primeiro semestre, que é considerado mais fraco do que o segundo na geração de emprego.
SETOR DE SERVIÇOS LIDERA – O setor de serviços liderou o crescimento de empregos da Paraíba com saldo de 13.089 postos. Em segundo lugar, bem mais atrás, ficou o setor do comércio (1.736) e em terceiro a construção (160). Já os setores da agropecuária (-3.386) e da indústria (-2.597), influenciados pela entressafra de cana de açúcar e na fabricação de etanol e açúcar, tiveram baixa no saldo no primeiro semestre.
Com o crescimento do saldo no primeiro semestre, o estoque de empregos totais acumulado em cinco setores privados (serviços, comércio, construção, agropecuária e indústria) até junho deste ano ficou em 523.899, alta de 1,75% sobre o mês anterior.
EXPANSÃO EXTRAORDINÁRIA – O secretário de Estado da Fazenda (Sefaz-PB), Marialvo Laureano, destacou “o excelente desempenho na geração de empregos no primeiro semestre da Paraíba, que historicamente é afetado pela entressafra do setor sucroalcooleiro e que apresenta maior expansão no segundo semestre. Contudo, o setor de serviços expandiu de forma extraordinária a geração de empregos com saldo acima de 13 mil postos, resultado de 61.077 admissões contra 47.988 desligamentos”, frisou.
EMPREGOS CRESCENTES – O titular da Fazenda Estadual avaliou “que mesmo com o cenário de taxas de juros elevadas e de um ano com cenário desafiador para a economia, a Paraíba vem gerando emprego com carteira assinada de forma crescente a cada período da apuração do Caged, com recordes de saldo de empregos nos últimos seis anos e de queda histórica nas taxas de desemprego”, lembrou.
ESTADO EQUILIBRADO E COM INVESTIMENTOS – Segundo Marialvo, “isso tem uma relação direta com um Estado equilibrado em suas contas públicas, que continua atraindo empresas, novos investimentos e, ao mesmo tempo, o Estado não tem poupado investimento com recursos próprios em áreas estruturantes e obras, que geram emprego. Até o ano de 2026, serão quase R$ 12 bilhões em obras em sua grande parte com recursos próprios e isso influencia o indicador da geração de empregos, que é um dos principais focos do governador João Azevêdo”, comentou.
CENÁRIO REGIONAL – Todas as regiões do país tiveram saldo positivo na geração de emprego no mês de junho. Entre as Regiões, a Sudeste liderou com 76.332 postos, em segundo lugar veio a região Nordeste (36.405 postos), seguido do Centro-Oeste (23.876) e o Norte (11.683 postos).
BRASIL REGISTRA QUEDA NO 1º SEMESTRE – O Brasil acumulou um saldo de 1,311 milhão de empregos no primeiro semestre, o que representou uma queda de 6,7% sobre o mesmo período do ano passado (1,122 milhão), segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta segunda-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
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