O domingo 7 de abril selou um momento histórico de que, decididamente, o papel constitucional brasileiro do Exército está longe do policiamento ostensivo nas comunidades, e sim zelar pela integridade e soberania nacional, e nunca cuidar de gente em ambientes tomados de tráfico de armas e drogas com parte desse contingente, os milicianos, agindo contra o Brasil. Cuidar desse universo é com a PF.
Quando Michel Temer acatou a sanha vindita da elite carioca de mandar o Exército cuidar de sua segurança, já ali o Governo Federal decretou a falência da segurança estadual, mas, inadvertidamente, ao invés de usar a inteligência e ação de campo da Polícia Federal tratando de tráfico de armas e drogas, sob comando das milícias, preferiu exagerar porque Exército não tem papel de polícia local.
HORA DE RETIRADA E OUTRA AÇÃO
Se o Governo Bolsonaro, através do ministro Sérgio Moro, quiser de fato resolver gradativamente o problema do Rio de Janeiro diante de absurdos do crime organizado vai precisar construir uma proposta para todo País atacando o tráfico de armas e de drogas, bem como a implantação do Estado paralelo comandado por milicianos de todo Brasil, em particular os aliados da família Bolsonaro.
Sem tirar nem pôr, é esta gente civil armada, clandestina e corrupta, quem atua nos diversos níveis da segurança e de poder – leia-se próximos e dentro do Poder Central – criando absurdos com a conivência dos generais do Exército no Governo, que, ou reagem para combater, ou vão pagar o preço absurdo desta imoralidade.
O ministro Sérgio Moro tem obrigação moral de acionar urgente a PF para agir no que entende de inteligência e reação mandando ainda avançar nas investigações em torno dos Bolsonaro vs Milícias bandidas porque do contrário cairá mais cedo do já se comenta.
O fato é que o Exército precisa se preservar, voltar aos quartéis e deixar de querer impor o que não sabe.
Como se diz lá na Torre, cada macaco no seu galho.