Viva a Folia! Mas o Centro Histótico poderia viver a força de Lisboa e Wynwood

Nesta quarta-feira, às 17 horas, os blocos do Folia de Rua se reúnem para ouvir do prefeito Luciano Cartaxo a data antecipada dos recursos para a versão 2018. É postura que ajuda as agremiações sem a qual não haveria Folia na cidade, por isso não se pode ignorar o gesto, sobretudo pela antecipação de grana, que contribui na Cultura pós moderna mendicante. Menos mal enquanto há pouca iniciativa de auto sustentação dos blocos. Bola faz o que pode.

Além de hoje, Luciano Cartaxo cumpre na atualidade duas ações importantes no Conventinho e na João Suassuna com as habitações massa em curso, como também consolidou a Lagoa.

A ECONOMIA CRIATIVA DE MIAMI

Tudo isto é verdadeiro e merece reconhecimento, entretanto poderia ser infinitamente maior o impacto se houvesse uma Politica expansiva de ocupação econômica, habitacional e de serviços conformada dentro do Projeto inovador de tecnologia misturada com áudio Visual, música, cultura, turismo, na famosa Economia Criativa, que mudou de uns dois anos para cá completamente o bairro de Wynwood, em Miami, transformado em grande Galeria pública e privada a céu aberto.

Desenvolvimento auto sustentável por meio da Economia Criativa é a síntese de tudo.

Em Miami, por exemplo, o bairro que metia medo pelo alto índice de violência se transformou em Vitrine, atratividade de negócios e de muitos consumidores. Virou moda.

Bastou chegar um sujeito de nome Tony Goldman investindo fortemente nas artes plásticas para tudo se transformar.

O FOCO ESTÁ NO QUE FAZ LISBOA

Portugal, em particular Lisboa, vive sua melhor fase dos últimos 80 anos com vida econômica e vanguarda pulsando depois que passou a investir em Tecnologia da Informação – via Startups – misturada com Business e muita Cultura, gastronomia e Turismo.

Recife já é potência em TI porque investiu forte. Jarbas Vasconcelos em 2000 doou um prédio inteiro de 16 andares para as empresas de TI e ainda aportou R$ 32 milhões de aquecimento do mercado – isto 18 anos atrás.

Natal também tem crescido por investir no Polo Metrópole Digital, Campina Grande é o que é, daí a pergunta fatal:

Por que João Pessoa continua fora do Circuito de Inteligência Artificial?

E, olhe, que como defende o Genial Guido Lemos, nosso Centro Histórico tem tudo para abrigar de forma VANGUARDISTA um Polo de Inovação e Cultura fazendo a ocupação total dos monumentos e casarios com startups, música de alta qualidade, áudio Visual, mas insiste em ignorar a verdade aos olhos de todos.

É isso. Felizmente ainda há tempo e pelo que soube muita novidade pode estar a caminho. Basta não atrapalhar, melhor ainda – contribuir com convergência.

Ainda há tempo de sacudir a poeira e avançar fortemente.
 

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