Eis que, em plena quarta-feira, dois dias depois de assinar Termo em favor do respeito à liberdade e direitos do segmento LGBT – ultimamente submetido a inaceitável perseguição e violência – o governador Ricardo Coutinho chama para o Palácio da Redenção, principal ambiente de Poder do Estado, a necessidade de se encarar o saldo da Comissão da Verdade, que trata de crimes e torturas praticados na Ditadura Militar.
Ora, numa fase em que setores da sociedade insinuam apoio à cultura Ultra Direita em torno de Bolsonaro e o seu raio de grande preconceito contra os Direitos Humanos, é de se atestar que o Lider Socialista faz a diferença em não temer a cara feia dos preconceituosos e inimigos desses mesmos Direitos Humanos.
TRABALHO, CORAGEM E COERÊNCIA
A atitude politica de Ricardo de chamar para a Agenda Oficial de Governo o meticuloso, dificil e até boicotado trabalho da Comissão da Verdade coordenado pela serena e ética professora Lúcia Guerra, da UFPB, é sinônimo de coragem e coerência, além de caráter pedagógico.
Exatamente no tempo de crescimento da intolerância e fobias contra Direitos elementares da Cidadania até atraindo a inocência fatalista de Jovens (alienados ou a serviço da anti-politica?), a postura do governador se consolida como único contra-ponto real entre os atuais Lideres politicos maiores da Paraiba, no campo Progressista.
Saibam tantos quanto queiram, que não se pode ignorar as atrocidades cometidas contra pessoas de mesmo abrigo humano mortas por terem opção politica e ideológica diferente do Poder de Plantão. A tortura seguida de morte tem de ser punida porque atenta contra Direitos básicos da Cidadania.
Em sintese, da mesma forma como se deu na segunda-feira recém passada, nesta quarta de sol forte o governador prova que tem lado, posicionamento coerente e firme na defesa dos Direitos Humanos e do respeito ao Estado Democrático de Direito que exige soluções dentro da Politica e nunca na sua condenação.
Está aí outro jeito e sentido de se fazer Política com P maiúsculo.