João Pessoa: hora do Polo Digital e Cultura; para que serve a busca de inovação?

O ano de 2017 deve assinalar um marco na história contemporânea da Capital do Estado. Há movimentos diversos no campo da iniciativa privada e também em curso, no campo oficial, em particular as tratativas da Prefeitura Municipal de assinalar em setembro Convênio de U$ 100 milhões (R$ 342 milhões) com o BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento dentro do que se convenciona programa “Cidades Inteligentes”.

Sem dúvidas, são recursos volumosos a terem de se adequar ou estimular novas iniciativas no campo econômico da cidade , sobretudo, buscando dar rumo sustentável às novas vocações da cidade, porquanto somente serviços não garantem esse estágio.

UMA ALTERNATIVA AINDA FORA DO CIRCUITO

Já foram muitas as reuniões sem que os Gestores do BID e da Prefeitura tenham levado em conta e inserido no Planejamento de futuro, a participação de um forte movimento envolvendo instituições de Ensino, fomentadores de pesquisa, empresas de softwares, hardwares, games, startups, mídia digital, áudio visual, cultura há meses buscando se estruturar para implantar em João Pessoa o primeiro Polo Digital e de Cultura.

Trata-se de Movimento empresarial e de instituições de forma consistente, espontâneo e indispensável porque sem a iniciativa privada e as instituições de conhecimento participando regularmente não haverá no futuro inovação sustentável.

Se isto é verdade, indaga-se: por que ignorar a força indispensável do desenvolvimento presente e de futuro da cidade, sobretudo tratando de inovação e desenvolvimento sustentável? João Pessoa sobreviverá sem um Polo Digital e de Cultura cercado de cidades já avançadas neste campo?

 LONGE DO CIRCUITO

A capital paraibana convive com uma gestão operosa, mesmo assim não pode ignorar que João Pessoa se mantém fora do circuito de Polos Digitais do Nordeste. É ,com Aracaju ,a que está sem a dinâmica de desenvolvimento neste campo que Recife, Campina Grande e Natal já tem há anos.

Lembro bem quando Jarbas Vasconcelos resolveu apostar no Porto Digital no Recife Antigo e de uma lapada só investiu inicialmente R$ 34 milhões. E isto não faz muito tempo. No caso de João Pessoa, a necessidade de investimento é pequena neste momento, pois não chega a R$ 4 milhões.

Repito: nossa Capital está fora deste indispensável circuito.

UMA AÇÃO RELEVANTE

Com base nesta realidade, dezenas de empresários, representantes de instituições de ensino e fomento à pesquisa, produtores, etc têm se reunido há meses sob a orientação do PLADES e coordenação estadual de APLs – Arranjos Produtivos Locais – para organizar meios capazes de implantação de um Polo Digital e de Cultura de atuação na Grande João Pessoa.

Todas as Universidades Federais, fundações de fomento à pesquisa, bancos, instituições de apoio empresarial – Fecomércio, Sebrae, Sesi, etc e diversas empresas de softwares , hardwares, games, startups , mídia digital , áudio visual e cultura têm se engajado neste movimento dialogando com os vários níveis de Governo, em especial a Prefeitura, sem que tenha consolidado um envolvimento mais consistente da edilidade.

Todos sabem e concordam que para o futuro tem-se de projetar a expansão da cidade para a zona Sul, da mesma forma que é óbvio atestar não haver desenvolvimento real consistente de futuro na cidade se o Centro Histórico estiver fora do planejamento de investimentos econômicos e de inovação .

Esta é, entre outros fatores, a motivação majoritária do APL de TICC – projetando a criação do Centro de Estudos de Excelência, inovação e Cultura – Professor Lynaldo Cavalcanti de Albuquerque – em pleno Centro Historico, mas até agora, apesar dos muitos apelos, a inclusão deste Movimento voltado para a inovação, negócios e novas vocações econômicas não tem se efetivado.

Será que vão manter – se ignorando a base principal do desenvolvimento que são a iniciativa privada, as instituições e produtores fora da História de futuro? O BID é insensível também desse tamanho não imaginado para também ignorar a realidade?

Enfim, o que está por trás de tudo, se a oportunidade é esta de unir Público e Privado em aliança para construir o amanhã de nossas gerações?

A hora é de somar esforços e de forma inteligente, inovadora, nunca o contrário.

NOVAS AÇÕES

A Governança do APL de TICC registra a eleição da representação da Cultura no Arranjo. Danilo Aguiar, do Coletivo Maracá Cidadania, é quem vai dialogar em nome da atividade artística e cultural.

Na próxima sexta-feira, está programada reunião no Auditório da ex-Faculdade de Ciências Medicas para tratar de Emendas Federais na direção do futuro do Arranjo e do Polo Digital e Cultura com o Coordenador da bancada Federal, Wilson Filho.

Por fim, nos próximos dias será marcado Workshop no mesmo auditório para formalização e certificação das empresas e instituições do novo Polo Digital e Cultura.

ULTIMA

“Quem sabe faz a hora/ não espera acontecer…”


 

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