André Amaral: a reprodução da serventia e do retrocesso da representação parlamentar

Está nos quatro cantos do Brasil um fato político envolvendo o jovem deputado federal paraibano André Amaral ao protocolar nesta quarta-feira na Procuradoria Geral da República, em Brasília, notícia-crime contra Joesley e Wesley Batista por tudo o que é sabido da delação afetando fortemente o presidente da República, Michel Temer.

Conforme divulgado nos vários veículos de comunicação, o deputado argumenta que os dois irmãos Batistas cometeram crime ao ganhar dinheiro no mercado de câmbio e na venda de ações do grupo antes da desvalorização provocada pelo vazamento da delação.

Na ânsia de agradar o chefe, o jovem deputado ignora por completo a essência da grave denúncia fragilizando de vez a governabilidade do presidente, a quem André Amaral quis se cacifar com esse gesto em busca de compensação.

Ainda jovem, o deputado deve ter faltado às aulas de história, ética e vanguarda quando o PMDB era legenda da redemocratização e de lutas por conquistas sociais primando pela atitude política sem as negociações financeiras escandalosas. Nunca o retrocesso de agora.

Preferiu o caminho mais curto do “toma lá dá cá” que certamente ele saberá a força disso no próximo ano quando vai querer ser candidato à reeleição.
Por fim, como se diz lá Torre, ele também ignorou a máxima: “ao rei tudo menos a honra”.
 

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