Faltando poucos dias para a concretização da eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal de João Pessoa, eis que o presidente da Casa, vereador Durval Ferreira, parte para o desespero, mesmo avocando medida regimental previsível de elastecer o prazo de registro de candidaturas em 1º de Janeiro, buscando assim ganhar mais tempo na vã tentativa de reverter votos do seu concorrente, Marcos Vinicius, nesta data com 17 dos 27 votos podendo chegar a ter mais 2 novos apoios até amanhã.
O “fato novo” desta quarta-feira foi descoberto e reagido pela atenta vereadora Raissa Lacerda, parlamentar das mais atuantes e de apoio já nos primeiros dias da candidatura de Marcos Vinicius seguido por João Corujinha.
A TÁTICA DE DURVAL
Mesmo fracassando nas várias táticas de se reeleger ou criar a candidatura de Pedro Coutinho como Tercius, o que foi rechaçado até por eleitores de Durval, ele partiu para construir esta nova manobra visando ganhar tempo.
Na essência do que ele próprio disse de forma irritada na frente da vereadora Raissa – esta reagindo à altura, está a tentativa de “mudar” os votos dos parlamentares – algo que faltando poucos dias ele não conseguiu fazer nem impor, porque há compromisso selado pela larga maioria em construir novo momento para a Casa.
EXAUSTÃO E MAU EXEMPLO
Ao longo de 10 anos de mandatos seguidos na Câmara, Durval não se apercebeu de que os ventos mudaram e, portanto, há um novo processo construído em cima de valores que vão além da cooptação ao velho estilo de “compra” de favores. Não se aceita mais esta mal fadada conduta nos tempos de hoje.
Aliás, esta prática está sendo superada neste processo porque tem consciência e hábitos novos, tanto que Marcos Vinicius é a opção sem a “máquina” usada por Durval porque tem interpretado a condição e imagem do melhor nome nesta fase da eleição, até porque é o mais confiável dos vereadores na relação com o prefeito Luciano Cartaxo e sem fazer nenhuma chantagem.
O TEMPO COMO SENHOR DA RAZÃO
Durval Ferreira, homem experiente, está contaminado pelo veneno do Poder que acha “poder tudo” – e isto não existe mais. Está perdendo mais do que isso, a oportunidade de saber passar o bastão para um aliado seu de 10 anos seguidos, no caso Marcos, este ao conquistar a Maioria dos votos pelo método da construção democrática e de novos valores.
Como diz a canção, também na vida é preciso saber perder. No caso de Durval, ele agride a lealdade de seu amigo / vereador Marcos e perde a chance de sair por cima como um Democrata, que parece não sê-lo por estar na contramão por força da exaustão e de modelo nada Republicano.
Ainda há tempo, sobretudo se seus assessores mais apegados ao Poder da Câmara, não quiserem insistir em leva-lo ao precipício – muito perto disto acontecer sem ele dar conta.
O bom de tudo para sorte dele é que Marcos Vinicius e João Corujinha estão noutra Wibe; querem a paz, a superação e a unidade, como preconiza o prefeito Luciano Cartaxo.
A razão haverá de vingar.