É uma questão de tempo: com a guinada do Partido Socialista Brasileiro de se aliar ao PSDB para assumir o Governo de São Paulo com acordo se estendendo até 2018 apoiando Geraldo Alkmin para presidente, não haverá outro caminho para o governador Ricardo Coutinho, que não seja deixar o partido.
Já com Eduardo Campos o PSB havia acordado com Aecio Neves uma aliança de futuro se afastando do protagonismo ligado ao Socialismo em nome de uma tal Nova Politica que de novo não tinha nada, exceto a retórica do então governador de Pernambuco
Já ali Ricardo tinha divergência desse encaminhamento porque tira o PSB do protagonismo de Esquerda e levava o partido a depender do PSDB – na Paraiba leia-se Cassio Cunha Lima.
PARA ONDE IR?
Esta é a pergunta que não quer se clar. No alvo estão o PV, o PDT e o PSOL. Destes o PSOL é o mais complicado porque a direção atual não devera querer ser comandada pelo governador.
O PDT tem a chance de Ciro Gomes querer tê-lo como apoiador na disputa pela presidencia ainda precisando ajustar as coisas com Ligia e Damião Feliciano.
O PV é o que permite mais liberdade estrutural mesmo lá existindo o Sargento Denis.
O fato é que no PSB não vai dar mais por muito tempo.
ATÉ OUTUBRO
Como o governador quer e vai participar forte da sucessão em 2018, certamente que precisará levar em conta o prazo de outubro de 2017 como etapa conclusiva.