A surpresa

 

A vida não teria muita graça se não existissem as surpresas. Os fatos inesperados têm um efeito emocional muito grande em qualquer um de nós. É uma experiência momentânea, em razão do imprevisto, algo que acontece subitamente e logo se transforma em outras emoções, dependendo do efeito causado. Se for um evento desagradável, causa tristeza, medo, aflição, susto. Se, em contrário, for uma ocorrência feliz, provoca alegria, encantamento, satisfação, prazer.

Quando somos apanhados de surpresa, com o inimaginável, no primeiro instante a sensação é de espanto. Chega a nos deixar desconcertados, sem sabermos ao certo como encarar o inusitado. É preciso imediatamente encarar a realidade e nos adaptarmos as circunstâncias. Necessário se faz que estejamos preparados para lidar com as mudanças que as surpresas nos oferecem.

Ficamos contentes quando percebemos que demos causa à surpresa, ainda que despretensiosamente. Mesmo caracterizando-se como um fato inesperado, muitas vezes ela vem atendendo uma expectativa, um sonho, uma fantasia. Em outras oportunidades, a surpresa chega da forma que nunca esperamos que pudesse acontecer. Nessa situação, nos resignamos e enfrentamos o indesejável ou nos desesperamos e perdemos o rumo das coisas, entramos em pânico.


A vida é, portanto, uma caixinha de surpresas. Seria um tédio se não fosse assim. Nada mais sem vibração, entusiasmo, excitação, do que viver uma vida limitada à rotina, sem novidades, sem a experiência do surpreendente. Somos movidos a emoções, e a surpresa estimula curiosidades, exige capacidade de enfrentar desafios, motiva viver o novo.

• Integra a série de crônicas “SENTIMENTOS, EMOÇÕES E ATITUDES”.

 

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