O significado político – ideológico dos votos da Paraíba

A Paraiba cumpriu seu papel na lista de votação de abertura de Impeachment da presidenta Dilma Rousseff apresentando ao País a posição de 9 votos a favor do afastamento diante de 3 contrários. 9 a 3, diria José Dimas de Medeiros, o maior técnico do Íbis da Torre de todos os tempos.

O SIGNIFICADO DE CADA UM

A rigor, a essência do voto dos parlamentares paraibanos teve como objeto – causa e efeito – valores mais políticos de entendimentos e negociação contra ou a favor do Governo do que por base ideológica, no sentido real da palava.

Nos votos coerentes do processo já se sabia que Benjamim Maranhão, Efraim Morais e Pedro Cunha Lima, por exemplo, votariam contra Dilma em qualquer hipótese porque eles já eram assim – oposição a presidente chovesse ou fizesse sol.

Efraim é filho do ex-senador Efraim Morais, algoz de primeira hora do PT, responsável pela CPI dos Bingos que motivou o Mensalão.

Da mesma forma Pedro Cunha Lima, filho do mais forte parlamentar contra Dilma no Senado Federal como lider do PSDB, portanto, compreende-se o voto.

Benjamim Maranhão não era anti-PT até conhecer Paulinho da Força, arqui-inimigo petista, ao lhe dar abrigo no Solidariedade para comandar e ser eleito na Paraíba.

OPOSIÇÃO DISFARÇADA

Os votos dos deputados Manoel Junior e Hugo Mota pareceram estranhos para muita gente, mas quem acompanha de perto os bastidores da Politica nacional e estadual já sabia de cor e salteado que eles sempre foram contra Dilma em face da aliança que assumir com o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha.

Ora, se eles assumiram esta opção é evidente que o comandante do Impeachment da Câmara reforçaria o desejo consumado de vê-los ao vivo acompanhar sua orientação.

Trocando em miúdos, os dois do PMDB já eram contra a presidenta antes desta fase.

OS VOTOS EM REFLEXÃO

No Palácio do Planalto, os votos dos deputados federais Aguinaldo Ribeiro, Wilson Filho, Rômulo Gouveia e Veneziano Vital soaram como apunhaladas às costas da boa relação que existia anteriormente e se consolidada de mentira.

Todos os quatro por motivos diferentes tinham até antes do Impeachment sido tratados como aliados de todas as horas com efetiva correspondência de Dilma em algumas vezes deferência.

Os quatro parlamentares argumentam valores e fatores Partidários para votar, mas na cabeça de Dilma ver todos eles rasgarem a confiança e relação de aliados nunca mais deixará de existir para dentro e fora do Governo da presidente sem crime nenhum.

OS VOTOS DA RESISTENCIA

Ninguém tinha duvidas dos votos de Luiz Couto pelo historico partidário e politico, nem de Damião Feliciano pela condição fechada de apoio do PFT integralmente contra o Impeachment.

Wellington Roberto foi, a rigor, o voto especial porque em debate anterior no caso do mandato de Eduardo Cunha ele tinha sido um aliado importante.

Só que sou distinguir alhos de bugalhos e, no caso de Dilma, seguiu seu partido sem titubear.

Esta é a essência dos votos da Paraiba.

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