Eleições na UFPB: o quadro atual faltando uma semana

No próximo dia 13, uma quarta-feira, as comunidades docente e discente da Universidade Federal da Paraíba mais os técnicos administrativos vão exercer o livre exercício do voto livre para a escolha de quem assumirá a Reitoria da instituição por mais quatro anos.

São quatro os nomes dos professores inscritos e em plena campanha, conforme ordem de inscrição: Luiz Júnior (Educação) e Terezinha Domiciano Dantas, Margareth Diniz (Saúde), atual Reitora e Bernardina Oliveira, José Neto (Educação) e Ivonaldo Leite, Valdiney Gouveira (Psicologia) e Viviany Pessoa.
O aspecto distinto nesta atual disputa se faz reconhecer pelo alto grau de titulação dos candidatos, pois todos têm Doutorado.

REALIDADE ATÉ A PRESENTE DATA

A professora Margareth Diniz chega às vésperas das eleições com maior densidade política e eleitoral frente aos demais concorrentes, em especial Luiz Júnior – considerado o opositor de maior volume, pois representa o legado do ex-reitor Rômulo Polari de quem foi chefe de gabinete.

Neste último particular, leve-se em conta que a ex-candidata à Reitoria contra Margareth, professora doutora Lúcia Guerra, apoia Zé Neto.
Dos 16 diretores de Centro, 9 assinaram manifesto de apoio à atual Reitora, bem como – só para dar exemplo, nesta semana todas as principais lideranças do CCJ anunciaram apoio a Margareth Diniz.

UM ESPECTRO DO CENTRO DE EDUCAÇÃO

Nele estão inseridos três nomes da disputa – Luiz Júnior, Zé Neto e a candidata a Vice Viviany Pessoa. Nesse Centro, o atual diretor Wilson Aragão apoia Júnior, mas o ex-diretor Otaviano Mendonça – um dos principais responsáveis pela eleição do atual diretor, está com a atual Reitora, sem contar a influência paralela que tem a candidata a vice, Bernardina Oliveira nesse Centro.

Trocando em miúdos, nem nesse setor a Oposição sai com volume de votos para se contrapor aos demais Centros, onde Margareth é majoritária.

MAIS DETALHES

Aliás, na composição de forças, a escolha em torno da professora Bernardina se deu exatamente para contra-balancear a influencia de Júnior e Zé Neto nas áreas de Humanas, Letras, Artes e o centro de Artes e Comunicação.

Nesta semana, inclusive, numa área em tese mais disponível ao voto ideológico de esquerda, em reunião com professores do curso de Midias Sociais ficou evidente o posicionamento majoritário em favor da atual reitora.

O PROJETO LUIZ JUNIOR

Luiz Júnior conta com o apoio aberto dos diretores do CCHLA, Monica e Rodrigo Freire, mais o reforço dos Campi do Interior em face da Vice ser de Bananeiras, entretanto, o volume de votos nesses ambientes não são maiores do que os Centros instalados no Campus de João Pessoa.

A CANDIDATURA DE ZÉ NETO

De todas é a que reproduz uma característica de projeto coletivo mais filosófico movido a uma reflexão critica da Universidade por valores humanistas diante da dilapidação conceitual do mister da UFPB no contexto da sociedade como um todo de cuidar só de resultados sem cuidado com a própria comunidade, mesmo assim é desprovida, ao que parece, de pragmatismo político como troca de valores em busca de voto.

Em síntese, por esse espectro denso e diferenciado Zé Neto se afirma como representante legitimo de uma tendência interna da UFPB, mas sem volume eleitoral à altura do que se requer na disputa.

O PAPEL DE VALDINEY

A proposta apresentada pelo professor doutor em Psicologia busca expor um modelo de gestão inovador acima das ideologias e das políticas de uma forma geral – algo novo no contexto da Universidade -, enfrentando o debate mais polarizado entre as demais candidaturas, por isso perde musculatura eleitoral para entrar na disputa para valer.

SINTESE

Se não houver fato novo até lá, não é de se admirar que a Comunidade Universitária resolva a parada eleitoral já no primeiro turno.

A dados de hoje, a cena é favorável à reeleição da professora Margareth Diniz – nos três segmentos. Sua tese é de que nos primeiros quatro anos só deu para arrumar a gestão, portanto, a fase seguinte é de concretização de tantos anseios das diversas áreas físicas e de conhecimento.

Quem viver, verá.

Última

“O olho que existe/ é o que vê…”
 

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