A crise no Folia de Rua é de Cultura de Gestão em não saber ser auto sustentável

Muita gente sequer está dando importância mas, no final deste mês de Janeiro começa o projeto Folia de Rua, carnaval de prévia na cidade de João Pessoa por ter decidido não disputar com Recife e Olinda os espaços de atratividade no tríduo de Momo.

Este ano, conforme anuncio feito pelo presidente da FUNJOPE, Maurício Burity, a Prefeitura de João Pessoa vai reduzir em 50% os recursos destinos ao projeto. Na prática deve cair de R$ 800.000,00 para R$ 400.000,00 o apoiamento para a estrutura no Folia de Rua.

Em contra-partida, o presidente Antonio Toledo garante que o projeto vai sair com novos apoios que diz ter conseguido na iniciativa privada, embora não revele quanto e quem está envolvido nesse aporte.

CRISE DE GESTÃO CULTURAL

A análise aqui posta não incrimina ou se restringe à atual diretoria do Folia de Rua na pessoa de Antonio Toledo, ex-presidente operoso do Esporte Clube Cabo Branco. A critica vai a todos, sem exceção, que falam muito e pouco fazem pela auto sustentação do projeto.

Na prática, o Folia de Rua virou uma República de patotas com grupos e mais grupos divididos numa disputa de poder infrutífera e contra-producente porque não objetiva o todo, mas só o particular.

Se isto fosse pouco, a “interferência” da Prefeitura gerou uma acomodação sem fim na diretoria do Folia de Rua engessando as possibilidades de atrair de forma sistemática, como já aconteceu no passado, recursos novos e de empresas privadas para ganhar dinheiro investindo no carnaval.

SEM SAIDA Á VISTA

Pelo tom do que se ouve nos bastidores, a cantilena vai continuar com o chororô danado e a perda mais uma vez de oportunidade de construir meios financeiros de fazer o Folia de Rua auto sustentável, ou seja, sem depender do humor de plantão.

E A ABERTURA, COMO SERÁ?

Ninguém fala, pouco se ouve, mas a abertura do Folia sempre se deu numa sexta-feira anterior ao carnaval em si. Com o advento e crescimento do Picolé de Manga, eis que de repente voltou-se a atenção para a Vida Folia na Epitácio Pessoa enfraquecendo a abertura no Centro Histórico.

Como este ano o Picolé de Manga resolveu não sair, e agora como fica essa mesma abertura?
Quando houver comunicação, menos amuo e mais diálogo e comprometimento, certamente vamos saber dos detalhes, infelizmente em cima da hora.

ÚLTIMA

“A Folia não pertence a ninguém/
Tá cada um na sua…”
 

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