Em tudo o que fazemos há sempre o resultado de alguma influência exercida. Porque a vida é assim, costumamos agir seguindo exemplos. Nossos paradigmas são escolhidos conforme as referências observadas nas atitudes dos outros. Portanto, o exemplo tem uma força de ensinamento muito grande.
Nós aprendemos muito mais testemunhando comportamentos do que ouvindo discursos. A prática funciona mais eficazmente como orientação do que a teoria. Não adianta falar e não fazer, o importante é executar aquilo que pregamos como certo. Essa é a linha de raciocínio, que nos leva a considerar o exemplo como essencial no desenvolvimento da nossa capacidade de discernir o caminho correto a percorrermos na vida.
O exemplo cria o espírito de fidelidade uma vez que inspira confiança. Quando nos espelhamos em alguém que admiramos, adquirimos tranquilidade nos procedimentos e nos conceitos que decidimos aceitar também como nossos. O exemplo se transforma em guia de conduta.
Escolhemos nossos heróis a partir da identificação de qualidades que gostaríamos de ter. E quem é nosso primeiro herói na infância? Nosso pai. Isso reflete então a enorme responsabilidade que temos em sermos bom exemplo para nossos filhos. Como é bom quando vemos alguém falando: Tal pai, tal filho; numa declaração de elogio. Sentimos a sensação de que cumprimos bem nosso dever de ser exemplo de vida.
E não podemos falar em exemplo sem nos mirarmos no maior deles, Jesus Cristo. Quem professa a doutrina cristã tem na sua passagem pela terra, como filho de Deus feito homem, o exemplo de vida que faz nascer em nossos corações sentimentos que nos conduzem a posturas fundamentadas no amor, na fraternidade, na moralidade e na ética
• Integra a série de crônicas “SENTIMENTOS, EMOÇÕES E ATITUDES”.