Os sonhos surgem, durante o sono, como manifestação do inconsciente em razão de cargas emocionais armazenadas na memória. São desejos reprimidos. Quando não são agradáveis tornam-se pesadelos.
Mas quero me referir ao sonho acordado, aquele que nos faz viajar na imaginação. Afinal de contas, sonhar não custa nada e ajuda a dar comando à vida. O sonho abre perspectivas para o futuro, estimula a criatividade. Quem não sonha já assume a posição de alguém que foge dos ideais, tem receio de projetar o amanhã. O sonho dá sentido de propósito em tudo o que buscamos realizar. Ele motiva, direciona, provoca interesse.
O sonhador crê num mundo melhor e por isso tenta transformar em realidade suas fantasias. Daí se dizer que o homem nunca deve desistir de sonhar. Se assim o fizer estará se acomodando, apresentando-se como covarde no enfrentamento das dificuldades para satisfazer suas vontades. Porque o sonho é resultado dos desejos. A vida sem sonhos torna-se vazia, sem objetividade, desinteressante.
Existem os sonhos românticos, os que embalam os devaneios dos enamorados. Através deles promovem-se encontros, produzem momentos de prazer, aproximam corações, ainda que distantes fisicamente. Os poetas vão em busca dos sonhos para inspiração de suas criações literárias. Os apaixonados ao fecharem os olhos, numa sensação de puro relaxamento, se entregam ao poder da imaginação, vivem o êxtase do deslumbramento amoroso.
Portanto, sonhar é preciso. O sonho funciona como um combustível para movermos a vida de acordo com nossas expectativas. Ainda que o sonho pareça impossível, nunca devemos desprezá-lo. Muitos dos grandes feitos da humanidade nasceram de sonhos considerados inatingíveis.
• Integra a série de crônicas “SENTIMENTOS, EMOÇÕES E ATITUDES”.
