{arquivo}Aos 35 minutos do segundo tempo faltando poucas horas para a conclusão dos detalhes para a grande disputa de outubro, cujas regras estão sendo postas agora, é possível identificar que a perda do vice-governador Rômulo Gouveia, depois que rompeu com o Governo e anunciou o apoio a Cássio, é mais do que uma condição restritiva, de diminuição de tamanho da campanha à reeleição do governador Ricardo Coutinho.
Mais do que recompor-se com o esquema original de sua vida política (leia-se grupo Cunha Lima), Rômulo produziu um petardo de alta repercussão se o Ministério Público Eleitoral quiser mesmo existir.
Ele disse, e está escrito no seu discurso, que o Governo em poucos dias tem usado da máquina administrativa para nomear e atender aliados – e isto pode render sério processo às vésperas da disputa.
– Como concordar com as centenas de nomeações de agentes políticos, com o objetivo mal disfarçado de conquistar os apoios eleitorais finalmente contabilizados? O Governo fez em poucas semanas o que se recusara a fazer nos primeiros anos de Administração. Tudo o que não cedeu em três anos, ele concedeu em poucas semanas. Talvez por isso os apoios que não obtivera em três anos se multiplicaram em poucos dias – acusou Rômulo.
Trocando em miúdos, além de deixar de um ser um forte apoio em Campina Grande, Rômulo passa a ser um forte desfalque e testemunho do uso da máquina podendo gerar muitos problemas de agora em diante para o governador.
Sem dúvidas, Ricardo vai precisar agir fortemente para recompor as perdas eleitorais em Campina.
A repercussão de Cássio
O senador Cássio Cunha Lima repercutiu no portal WSCOM, no inicio da tarde desta sexta-feira, que a decisão do vice-governador Rômulo Gouveia de romper com o governador Ricardo Coutinho e passar a apoiá-lo na disputa pelo Governo significará que “muitos corações estão em festa”.
Para o senador, “Rômulo é daquelas pessoas que serão sempre acolhidas com respeito, carinho e amizade”.