{arquivo}Quem acompanha com assiduidade o noticiário do País, sobretudo dos grandes veículos de comunicação, invariavelmente se depara com dados e informações como a querer construir um cenário de pessimismo na Economia brasileira mas, que, ato continuo a realidade do bolso de cada brasileiro acaba por desmanchar a onda de “quebradeira presumida” por muitos teóricos e analistas econômicos.
Aliás, um dos mais assíduos leitores do WSCOM e da Coluna/Blog assinada por nós, acaba de produzir uma reflexão que partilho com o conjunto dos leitores dado a alta importância que os números apontam em levantamento produzido pelo “insuspeito” Estadão (Jornal Estado de São Paulo) comparando o mercado de consumo envolvendo todas as regiões do País.
Segundo o Estadão, na edição de 27 de abril ou seja de ontem (sábado), no seu caderno de economia e negócios, B1, traz um quadro em que mostra a participação das regiões no mercado de consumo, assim expresso:
CONSUMO NACIONAL
Ano Região Participação Ano Participação
2004 Sudeste 55,8% 2014 49,2%
2004 Sul 18,4% 2014 16,8%
2004 Nordeste 15,4% 2014 19,5%
2004 Centro-oeste 6,3% 2014 8,5%
2004 Norte 4,1% 2014 6,0%
{arquivo}Com base nos números evidentes acima, pego carona na análise do Leitor de Alto nível para corroborar com entendimento de que durante séculos o Brasil lutou contra as desigualdades regionais.
Ocorre, contudo, que somente com a ascensão ao poder pelo PT, na pessoa de seu fundador e líder máximo Lula em diante é que a pauta de desigualdade regional passou a ser uma prioridade nacional daí o resultado exposto no recentemente levantamento dando ao Nordeste posição mais expressiva do que o Sul do Pais.
É diante deste cenário real de redução das desigualdades regionais que chega a ser incompreensível a reação da classe média alta ou mesmo os ricos do Nordeste produzindo restrição à reeleição de Dilma Roussef. Se bem que, todas as projeções feitas pelos diversos institutos apontem favoritismo dela com percentual expressivo sobre seus concorrentes.
O MERCADO DE JOÃO PESSOA
Dados irretocáveis de nosso Leitor, mostram que o mercado imobiliário pessoense, por exemplo, vem crescendo a taxas elevadas nos últimos anos. Os inúmeros arranha-céus que se multiplicam em nossa cidade são sinais dessa pujança. E eles movimentam as casas de material de construção, cada vez em maior número, tamanho e qualidade.
Nessa cena de evidente crescimento, nem mesmo a Torrelândia velha de guerra pode-se estar distante deste ambiente econômico, pois ao longo dos anos o bairro passou a ser forte referência no mercado de negócios gerais gerando empregos e aumentando o consumo o que explica o aparecimento de supermercados de propriedade de locais, enfrentando a rede de supermercados.
Reforçando o arremate do analista/leitor campeão: E os restaurantes? Quem dez anos atrás apostaria que eles seriam tantos em nossa cidade e com a qualidade que apresentam?
SINTESE
Esta é a realidade nua e crua do Brasil / Nordeste atestando a real distribuição de renda envolvendo as regiões anteriormente à margem do crescimento nacional que produz a incompreensão, repito, diante da reação de restrições em setores da classe média alta porque os números mostram avanços reais em favor da coletividade e do País.
ULTIMA
“Contra fatos não há argumentos”