{arquivo}Tanto no plano federal quanto estadual já sabemos como devem se comportar os principais candidatos na busca do Poder enfrentando os candidatos à reeleição, no caso Dilma Rousseff e Ricardo Coutinho. Na bitola federal, ambos os adversários da presidenta – Aécio Neves e Eduardo falam em Nova Política e mudanças ainda sem clareza enquanto projeto real de execução.
Na Paraiba, o senador Cássio Cunha Lima e o ex-prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital, são as referências de embate e proposta alternativa de Poder ao que defende Ricardo Coutinho.
São, em tese, duas conjunturas distintas, mesmo sendo na essência a busca do Poder, porque as naturezas e pessoas das disputas de fato são muito diferentes na hora de espremer o caldo cultural e de perspectiva sócio-econômica.
AÉCIO ESCONDE FHC
{arquivo}Na sua mais importante fala, através de Cadeia Nacional, Aécio Neves se expôs como alternativa de Poder a partir de sua história ao lado de seu avô, Tancredo, passando pela Câmara Federal por 4 vezes, Governo do Estado de Minas mais 2 oportunidades e agora o Senado.
Na essência ele prega a Ética e a nova política escondendo o saldo mais importante de seu conjunto de forças, que é a história do PSDB em torno do ex-presidente FHC – a maior liderança tucana de todo o tempo.
Aécio esqueceu ao lembrar a história, não só de FHC, como de Mário Covas, José Serra e o atual governador Geraldo Alckmin – logo, por orientação de marketing estratégico, ele assumiu sem dizer uma única palavra que tem vergonha de seu acervo histórico partidário porque sem essas pessoas não existe PSDB.
A CAUSA CONHECIDA
E por que ele age assim? Ninguém fala, ninguém diz mas pesquisas apontam alta rejeição a FHC (58%), sem contar as denuncias do Propinoduto do PSDB Paulista, conforme documentos comprovando desvios para campanhas tucanas dos maiores lideres do pássaro de bico torto.
Ora, se ele não tem força moral para valorizar seu patrimônio político, que moral terá para projetar as ações de futuro?
Como dizem os meninos bilíngües do bairro da Torre, “this is a question”.
CÁSSIO E VENÉ; RC NA ÁREA
A Semana Santa certamente que deu uma esfriada no jogo político estadual, mas as conspirações se mantêm para cada projeto, sobretudo os três mais fortes querendo cada um à sua maneira construir as condições de vitória.
O governador, por exemplo, aposta todas as fichas na relação direta com o eleitorado em cada cidade do estado. Como sofre grande resistência da classe política, vai buscar conviver com o que pode (ou resta) mas radicalizando em querer dialogar diretamente – algo que Collor, Burity e Maranhão tentaram e não conseguiram.
RC está decidido a enfrentar a Assembléia Legislativa diante da hipótese de desaprovar as contas porque acha, conforme pesquisas particulares, isto o beneficiará, o vitimizará.
Mas, mais do que isso vai precisar conviver com a reação dos setores organizados, a exemplo do Funcionalismo Público, este indo às ruas como está fazendo nesta Sexta-feira de Malhação de Judas (RC), algo que será assim até a eleição.
Mesmo assim, em qualquer cenário, ninguém brinque porque ele tem $abedoria e estrutura para o debate à frente.
CÁSSIO SILENCIOSO
O senador anda diferente. É certo que tem seus Escolhidos – “ungidos” – para melhor e assíduo contato, sobretudo os mais próximos e a classe política, por isso aposta as fichas no silencio dos entendimentos para fazer os acordos que permitam apoio partidário com tamanho suficiente ao debate com os concorrentes, vida Midia.
Ele avança.
VENÉ AGUARDANDO O PT
Todos sabem: somente depois que o PT consolidar o apoio, mais a costura em torno do prefeito Luciano Cartaxo e outras legendas da base de Dilma, é que sua campanha tenderá a crescer.
Ele tem seu recall e esta futura composição, a partir do dia 10 de maio, Será nova fase de sua caminhada.
ÚLTIMA
“Onde houver trevas/ que eu leve a luz…”
