{arquivo}Enquanto o senador Cássio Cunha Lima dedica o sábado a encontros políticos em torno da cidade de Catolé do Rocha, o governador Ricardo Coutinho resolveu visitar a obra de Camará conduzindo consigo reflexões repassadas a ele por equipe de consultores e/ou assessores a forjar conceitos de campanha que ele radicalizará na perspectiva de crescer na corrida eleitoral.
A primeira das condições em que ficou e fincará o pé sem abrir mão do enfrentamento é com a Assembléia Legislativa diante da hipótese dos deputados reprovarem suas contas a serem examinadas em breve. Ricardo tem dados de consultas pontuando que majoritariamente pessoas ouvidas aprovam sua atitude de não ceder, portanto, de não negociar com o Legislativo.
Ele está animado e considera até que, na probabilidade de ter as contas rejeitadas aí é que crescerá na opinião pública. É o que pensa e repete aos seus aliados.
Na prática, ele trabalha com a tese da vitimologia – ou seja, insistindo em conquistar o eleitoral como vitima por não ceder aos deputados. Este é a tese central.
O TRATAMENTO DE CÁSSIO
Mas, o conjunto em torno de Ricardo passará de agora em diante a expor com muita evidência o que consideram “maus tratos” do senador para com o senador Cicero Lucena.
– Cássio está jogando Cicero na estrada, na vala comum e ninguém diz nada disso? – ponderam os conceituadores ricardistas danados de raiva pelo silêncio da Midia. E completam: “só falam de Ricardo?”;
AINDA A INELEGIBILIDADE
O stablesment governista também se incomoda, e vai cobrar cada vez mais, a inserção nas futuras pesquisas de opinião pública, a hipótese e projeção de cenários sem Cássio porque, no entendimento geral dos ricardistas (ou não), o senador enfrenta a dúvida da elegibilidade.
– Ora, se ele pode ser inelegível, por que não inserir e divulgar outros cenários com Ronaldo, Ruy Carneiro, etc no lugar dele? Esse isto existe, por que não considerar possível que ela não esteja disputando o governo, algo que muda a realidade?”.
Inquietos, os ricardistas estão saindo da casulo com disposição de encarar estes e outros debates, todos de repercussão no processo eleitoral ainda não formalizado mas com pré-campanha intensa.
ÚLTIMA
“O olho que existe/ é o que vê…”