Causas e efeitos da Comunicação de Ricardo

{arquivo}Escrevendo de madrugada, ainda sob efeito do cansaço e da emoção pela virada do Botafogo sobre o Tiradentes (CE), eis que acabamos não nos aprofundando na análise das causas e efeitos da Comunicação diante dos Mil dias de Governo Ricardo Coutinho.

O “modus operandi” de fazer política do próprio governador Ricardo Coutinho e, sobretudo, a insuficiente gestão das políticas de comunicação envolvendo marketing, conteúdos e relacionamento eis que são fatores a empanar o saldo real do tempo festejado.

Com razões e prova, o governador assinala investimentos na ordem de R$ 6 Bilhões no Estado mas, afora a política de estradas, ali ou acolá o Centro de Convenções, vez em quando a Litorânea, casas populares, etc não há nada que fixe no inconsciente coletivo uma Marca de Governo de forma consistente.

O Governo investe alto, muito além dos anteriores, mas ao que parece aplica mal porque não repercute no inconsciente coletivo. A tática de construir aliados nas empresas e profissionais de comunicação é falha porque não vai além das cifras pagas sem comprometimento voluntário, como Ricardo tinha quando não era governador.

COMO TUDO COMEÇOU

Até chegar ao Palácio da Redenção, Ricardo dispunha de um Exército comunal, voluntário e extenso – de Cabedelo a Cajazeiras. Depois que ascendeu ao Governo adotou de modo próprio uma forma esquisita de se afastar dos mais próximos de primeira hora, dos movimentos que o levaram ao ápice da política. Resultado: encolheu e muito.

Hoje ainda dispõe de meio Exército, mas com a tropa paga e desanimada sem o mesmo tesão de antes.

Sem contar na relação política com todos, porque poucos ou quase ninguém tem mais coragem de lhe dizer a verdade e isto gera um fosso entre realidade e percepção, dele e dos auxiliares, achando que tudo anda uma maravilha diante der uma conjuntura adversa.

A QUESTÃO DA COMUNICAÇÃO

Quando perdeu Nonato Bandeira, Ricardo achou que seria fácil identificar alguém para o Posto das Políticas de Comunicação bastando seguir sua determinação, ou seja, preferiu executivas do seu pensar e querer, do que um ou uma gestor(a) tão maquiavélico quanto era o Ex, conhecedor da área, das manhas e do uso do dinheiro.

Passados Mil dias, o Governo não tem uma marca como, por exemplo, João Agripino consolidou nos idos anos 60 ou até mesmo, recentemente, Maranhão como “Mestre de Obras” e Cássio na instituição de Governo a instituir os Planos de Cargos e Carreira do Funcionalismo, sem contar ser autor das bases dos projetos das estradas, Centro de Convenções, Translitorânea, etc.

OU MUDA OU MUDA

{arquivo}O governador tem até novembro para aquecer a turbina e tentar resgatar o tempo perdido. Está nele próprio a necessidade da mudança. No paralelo e em alta escala a comunicação do Governo.

Estelizabel Bezerra é fiel, da área, mas tem sido insuficiente para gestar uma Política de resultados entre os veículos, profissionais, sociedade organizado e o povo de uma forma geral.

Na comemoração dos Mil dias, o saldo de exposição e efeito prova o que agora dizemos.

Por isso, ou muda ou muda.

O EXEMPLO FINAL

O governo Ricardo está fazendo reformas nos estádios Almeidão e Amigão. Ontem, no jogo Botafogo e Tirandentes, a propaganda sutil ficou evidente com os trabalhos na Arquibancada Sol.

Isto é muito forte e real, mas com uma realidade contrária ao governador: por ter descuidado das relações e da comunicação, ele não pode mais ir ver o jogo do seu time preferido, o Botafogo, porque se afastou das massas, do que prometia aos torcedores.

Pelo menos neste componente, Luciano Cartaxo tirou de Ricardo a primazia, pois estava na arquibancada no meio da torcida festejando a virada contra o Tirandentes.

Antes, era impossivel Ricardo não estar por lá.

ULTIMA

“O olho que existe/ é o que vê”

 

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