“A CURIOSIDADE MATOU O GATO”

Deu-se mal por ser curioso! É assim que se diz quando alguém passa por um vexame por se meter a descobrir o que não deve. Mas nem sempre é assim. Isso só acontece quando se quer dá um sentido prejudicial de pura maldade à curiosidade. O desejo de saber o quê alimentado pelo disse me disse, pela fofoca, pelo mexerico. Ou, ainda, quando a curiosidade navega em marés dos vícios, a exemplo das drogas e seus agregados.

Por outro lado o conhecimento, sempre, começa pela curiosidade. Uma curiosidade no sentido do saber, da informação, do compreender algo, do adquirir sabedoria, da erudição. Se não houvesse o curioso a ciência e todos os outros campos do saber, não estariam tão avançados. O mundo não teria evoluído se não existissem os cientistas, curiosos, em pesquisar novos remédios e novas curas.

Há uma frase judaica que diz: “por vezes a curiosidade abre novos horizontes, quando não, acende a chama do entusiasmo para procura-los”. E isso é verdadeiro. O ensinamento nos diz para nunca perder a capacidade de explorar, investigar, aprender. O que não devemos é cair nas armadilhas da curiosidade, essa que deu origem ao famoso ditado popular: “A curiosidade matou o gato” surgiu na Europa da Idade Média, as pessoas não gostavam de gatos e aprendiam que os gatos pretos traziam má sorte. Assim preparavam armadilhas e a curiosidade do gato os levava a morte.

Todavia sabemos que quem matou o gato não foi a curiosidade. Quem matou o gato foi a inexperiência, a fome, a falta de conhecimento. Se ele soubesse que ali haveria uma armadilha, certamente não teria ido à busca do alimento que mataria a sua fome.

* Integra a coletânea de textos que intitulei “REFLETINDO A SABEDORIA POPULAR (ditados, expressões e provérbios)”.

 

 

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