“EM BOCA FECHADA NÃO ENTRA MOSQUITO”

A sabedoria popular recomenda sermos previdentes ao falar. Quem muito fala se arrisca a cometer gafes, estragar projetos, magoar pessoas, etc. Palavras ditas não voltam atrás. Elas causam decepções, tristeza, surpresas desagradáveis.

O provérbio não se refere apenas às inconfidências, mas também às agressões verbais provocadas por impulsos emocionais ou colocações impróprias para determinadas ocasiões. Antecipar propósitos pode prejudicar sua execução, porque permite aos possíveis concorrentes conhecer suas estratégias. Por isso se diz que “o silencio é a arma do negócio”.

Temos que saber guardar sigilo de informações. E conhecer o momento certo de falar. Pensar antes de expressar verbalmente o que sente e o que quer. O boquirroto termina sendo uma pessoa que não é levada a sério, porque fala demais.

Precisamos nos conter até na hora de falarmos a verdade, porque ela pode ferir velhas amizades e prejudicar convivências fraternas. Importante entender o instante próprio de falar determinadas verdades.

Os sábios têm domínio do uso das palavras, controlam a língua. Existem situações em que mais do que as palavras ditas, é a forma como falamos que causa impacto negativo na percepção das pessoas que nos ouvem.

Sei que não é fácil, mas o ditado popular, nos remete à reflexão para termos consciência de quando devemos propagar uma idéia ou expressar um ponto de vista. Ter cautela para não emitirmos palpites infelizes, comentários inadequados ou julgamentos precipitados.

Ao nos calarmos, por conveniência, em nossa boca não entra mosquitos.

* Integra a coletânea de textos que intitulei “REFLETINDO A SABEDORIA POPULAR (ditados e provérbios)”.

 

 

Mais Posts

Tem certeza de que deseja desbloquear esta publicação?
Desbloquear esquerda : 0
Tem certeza de que deseja cancelar a assinatura?
Controle sua privacidade
Nosso site utiliza cookies para melhorar a navegação. Política de PrivacidadeTermos de Uso