A ousadia absurda da violência e a hora de outra tática

RECIFE – A forma absurdamente inaceitável dos bandidos produzirem terror na aguerrida cidade de Princesa Izabel, no Interior paraibano, teve conotação e cenas de “bang – bang americano” dos tempos passados mas, mais do que tudo, prova por A mais B que não adianta as autoridades da segurança publica do Estado insistirem no erro estratégico de querer encobrir a realidade dura e crua da violência, que faz a sociedade cada vez mais assustada e refém do banditismo.

De cara, se faz indispensável e urgente partir da premissa de que a escalada da violência é problema nacional, portanto, a Paraíba apenas se insere dentro de nova onda de problemas sociais à frente, por isso ficar brigando com os números só faz retardar a construção de políticas mais consistentes e de resultados.

Agora, o maior dos problemas está na inexistência de um Pacto consistente entre o aparelho estatal, de governos e instituições com mapeamento e utilização preventiva da Inteligência na identificação das células formadoras do banditismo em suas mais diferentes vertentes.

Exemplo: não precisa ser Sherlock Holmes para identificar que na região polarizada por Catolé do Rocha há concentração de plantação e consumo de maconha há tempo gerando “grande negócios” sob domínio de bandos e familias sem que se tenha uma ação definitiva das Policias Federal, Civil e Municipal para resolver este sério problema. Em Pernambuco, outro estado produtor da “canabis sativa” todos sabem quais as cidades do Sertão na direção de Petrolina onde o comércio é forte e domina as rodovias.

“Mutatis mutandi” a Inteligência competente (em assim sendo) identifica fácil os locais de João Pessoa, onde e quem são os lideres a transformar o comércio de drogas em meios de ampliação da violência, ora entre consumidores e repassadores ora na sociedade civil atingida pela busca de posse e bens alheios de novas gerações de bandidos mirins.

Ora, se tudo isto é verdadeiro, não adianta governador nem secretario ficar querendo brigar com os números porque de nada adiantará, a não ser que se disponham a construir tratado em parágrafos anteriores uma vez que somente o somatório de todos, inclusive da sociedade organizada, pode arrefecer e encarar o problema com perspectiva de solução.

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