{arquivo}De cara, qualquer desavisado diz logo: oxente! o que é que uma coisa (a temática acima) têm a ver com a outra e a seguinte? Nada, é evidente, mas a importância das temáticas merece chamada de capa como se fossem relevantes sem tirar nem por, aliás como de fato são.
A ordem começando por Dilma Rousseff tem a ver apenas com a conjuntura do governador Eduardo Campos, que mudou de tática na questão da pré-candidatura mas continua fazendo políticas às escondidas para não ser pego pelo alvo do PT, por isso a presença da presidenta na próxima segunda-feira em Pernambuco significa a manutenção de investimentos dela com o Nordeste.
São dois temas muito importantes – a inauguração da Arena Pernambuco em São Lourenço da Mata, e a entrega do Navio “Zumbi dos Palmares”, nome super sugestivo, em SUAPE. Sem dar um pio, a presidenta se mantém como a dizer: em matéria de investimentos e realizações temos o que fazer, entregar e mostrar – especialmente em Pernambuco.
Se há a confirmação da agenda na segunda, como noticiou em primeira mão, o portal WSCOM temos agora é que acompanhar os milindres do evento e seus desdobramentos envolvidos Dilma e Eduardo.
SÓ PENSA NAQUILO…
Enquanto a Oposição volta a critica contra o governador Ricardo Coutinho, mais diretamente à sua esposa Pamela Bório por ter ido receber homenagem em Belo Horizonte com direito à acusação dela ter ido no avião do Governo, mesmo sem confirmação nem desmentido, o líder do PSB avança em despachos com prefeitos querendo atrai-los para apoiamento na reeleição.
Sem nenhum tipo de dificuldade de atestar, o governador não para de receber e atrair prefeitos – hoje sua especialidade do momento.
Ricardo só pensa na reeleição.
LUCY ALVES: SURGE UMA ESTRELA NA MÚSICA POPULAR
{arquivo}O auditório da Estação Ciência acabou superlotado nesta quarta-feira durante gravação de CD e DVD com a nova figura da Música Popular Brasileira de nome Lucy Alves – a mesma líder do grupo Clã Brasil, consolidando nesta data a partilha – separação definitiva com o agrupamento original porque a partir de agora terá carreira solo.
Durante a gravação, cuja temática central foi a obra de Luiz Gonzaga, ela expôs sua verdade vasta de intérprete qualificando cada vez mais o vibrato modelado dentro de uma conceituação sem a caracterização no vicio de linguagem arrastado nordestino sem, entretanto, se afastar um segundo de sua identificação e alegria de exaltar a obra que brota da cultura e dos artistas nordestinos, por isso mesmo a escolha do Rei do Baião como seu foco provocador.
Como vive a dor da separação do grupo enquanto apresentação em palco, Lucy Alves fez do show uma primeira oportunidade de afirmação atraindo para perto de si a condição de acoordeonista exímia, intérprete com identidade, além de vaguear por outros instrumentos e ritmos, entre eles o Fado português ou o Jazz diante de Carolina em plena obra de Gonzagão.
Com repertório escolhido ao gosto do freguês – o público, mesmo que seja inevitável admitir a influencia Badu na escolha do conjunto de músicas , a nova Estrela muito jovem se lança com a segurança de que tem escolha certa e qualificada em termos de repertório e ritmo consolidando-se de agora em diante como sofisticada, ao mesmo tempo popular figura da música forte, que brota a partir do Sertão, do Vale do Piancó e de Manaíra.
Enfim, ela é mais do que futuro – se impõe pelo presente de quem se dedica em produzir qualidade e diferencial muito acima do modismo de plantão porque sua raiz está na música autêntica sem precisar de esteriótipos adicionais para se impor e manter na conquista do sucesso.
Lucy Alves é também novo orgulho paraibano.
ULTIMA
“Tu que cantas/ passarinho/
Alivias a minha dor…”