{arquivo}Num País civilizado, sem ranços, de Imprensa livre, das instâncias respeitando o Direito e à ordem vigente sem manipulação, certamente que o ex-Ministro da Casa Civil, José Dirceu,teria tratamento diferenciado e qualificado, muito diferente do que se faz e pratica no Brasil porque, sem dúvidas, é um dos mais preparados brasileiros a entender do País e da conjuntura nacional, mas apeado diante de decisão do Supremo Tribunal Federal movida a pré-conceitos e pressão da Grande Midia postada no Sudeste brasileiro.
Não que Zé Dirceu seja santo ou se abstraia dele condições de pecador comum em qualquer pessoa humana, mas basta ficar atento ao que ele raciocina sobre si e o mundo, obviamente tratando do caso no STF, para identificá-lo com um personagem equilibrado, sóbrio e de domínio incomum sobre a vida brasileira.
Agora mesmo, o UOL reproduz uma longa entrevista na qual ele aborda todas as questões inerentes ao Mensalão e se sobressai com a mesma integridade com que viveu desde sua formação estudantil até os dias de hoje, ou seja, tendo moral para debater com qualquer dos atores do processo, sobretudo o inflexível presidente Joaquim Barbosa.
Zé Dirceu colocou os pontos nos iis sem ter condições nenhuma de ser contestado pelos doutos senhores ministros porque expressa a verdade processual, onde o STF o condenou com base no argumento de que a VISANET (cartão de Crédito) era o agente público do Governo a “comprar parlamentares”, só que os documentos auditados provam que a empresa é privada, portanto, não tem como enquadrar-se em nenhuma punição pública, além do mais inexiste prova de envolvimento dela na trama.
Além do mais, o ex-ministro foi cirúrgico em apontar o Ministro Fux como personagem que, unilateralmente, se comprometeu em votar a favor de sua tese por ter convicção de sua inocência, por inexistir qualquer documento contra ele, mas na hora H mudou de postura e de posição negando a quem tinha jurado mais de três vezes.
A entrevista de Dirceu bem que poderia ser estampada no Jornal Nacional, por exemplo, para garantir a versão de um personagem qualificado da vida publica nacional, mas vendido (sem amparo de toda a Nação) como bandido e chefe de uma quadrilha inexistente.
A cada dia que passa, em síntese, mais o STF vai tirando a máscara de cada um dos seus integrantes mostrando outra versão, bem diferente da condição paladina de que alguns insistem em mostrar e mentir para o Brasil.
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“Cada um dá o que tem…”