Santiago define rumo gerando perdas no PMDB

{arquivo}Todos os passos dados até agora pelo ex-senador Wilson Santiago, sobretudo o desta segunda-feira discutindo seu futuro com o ex-presidente Lula, sintetizam a disposição assumida do líder sertanejo, a partir de Uirauna, de se consolidar na disputa majoritária de 2014. seja qual for o cenário.

Sua decisão de até deixar o PMDB, mas ficando na base aliada de Lula, traduz a projeção de que não ficará com Ricardo, posto que Eduardo Campos como candidato disputará contra o PT, mesmo assim a postura de Santiago causará uma perda considerável nas hostes do maior dos partidos paraibano, o PMDSB velho de guerra.

A rigor, estando com Lula em São Paulo discutindo o que fazer a partir de agora é a expressão clara de um líder político decidido desde cedo a cuidar da sua vida e não ficar esperando o tempo passar na janela, como Carolina na canção imortal de Chico Buarque. É coisa do tipo: se os de casa não lhe querem, vai buscar a sobrevivência no mundo.

Wilson Santiago deu demonstração de que tem atitude e tudo fará para constar da disputa principal de 2014. Sua mira, seu alvo é a Senatória – posto este que deverá ir ao pleito contra Cicero Lucena, atual ocupante do cargo, mais Romulo Gouveia e por aí vai escasseando a quantidade de nomes, embora todos queiram viver no tapete azul do Congresso Nacional, algo bem parecido com o céu de boa vida.

Como disse, se ele está atrelando sua trajetória futura a Luiz Inácio, logo ele deverá ir para um partido da base aliada, muito provavelmente o PTB, sabendo ele que precisará se cuidar de antemão porque há um forte movimento através do senador Armando Monteiro para levar o partido aos braços de Eduardo Campos – algo que não é fácil de fazer.

Mas, se há essa possibilidade então Santiago precisa saber, e ele sabe, que com uma composição desta natureza isto implica em ter que encarar Ricardo Coutinho na Paraiba.

Entretanto, como análise conclusiva, a decisão do ex-senador causa o mais forte impacto negativo nas pretensões da candidatura de Veneziano Vital porque perde de cara o apoio de um deputado federal e de 34 prefeitos no Estado, sem contar outros ex-prefeitos e lideranças municipais.

De onde se traduz, que o PMDB está brincando com fogo e pode se queimar mais ainda.

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“Na terra de cego/ quem tem um olho é rei…”
 

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