{arquivo}A presença da cúpula do PEN – novo partido na Paraiba – para sacramentar a condição de bancada mais forte na Assembléia Legislativa, depois de anunciar a participação do ex-governador e deputado estadual Wilson Braga, é um testemunho mais do que evidente na direção de confirmar a liderança do presidente Ricardo Marcelo e sua coragem em constituir bloco parlamentar nesta fase do campeonato.
Ainda hoje, tanto governo do Estado quanto as maiores prefeituras têm dificuldades, através de seus lideres, de constituir uma base forte em nível de repercussão estadual, portanto a existência deste agrupamento liderado por Ricardo Marcelo precisa ser levada muito a sério.
Ora, faltando mais de dois anos para a disputa de 2014, dispor deste poderio significa dizer que no tabuleiro da sucessão estadual será indispensável chamar Ricardo e o PEN para jogar o jogo superior, de cúpula, sabendo – se tratar de uma gente tarimbada, decidida e disposta a decidir a parada.
Em torno deste agrupamento há, contudo, um valor abstrato que aparentemente não aparece mas tem sentido, que é o descontentamento de todos os integrantes do PEN registrado em algum momento da fase governamental em curso, por isso a coesão de todos em torno de Ricardo, diferentemente, mas aconchegado e solidário.
A grande indagação é saber se a Assembléia Legislativa (a atual Mesa) sustenta o confronto com o Governo e, ato continuo, se tem coragem de peitar o Executivo em matérias mais polêmicas.
Se depender de Ricardo Marcelo, não só isto se manterá como não tem duvidas de que em 2014 o PEN estará na majoritária ( governador, vice ou senado).
Pode ter coisas mais sérias, mas estas no decorrer dos tempos.
