{arquivo}O Partido Socialista Brasileiro está em vias de expulsar o vereador Bira, um dos valores mais consistentes do PSB, com objetivo deliberado de punir o parlamentar em fase de disputa de mandato porque a legenda há tempo abandonou meios de diálogo para superar uma crise movida por ódio assustador do maior líder do partido, Ricardo Coutinho, justamente contra quem foi uma das mais próximas e reveladoras figuras do novo processo político da Capital.
A crise é antiga e se arrasta desde quando Bira resolveu engrossar as filas das reflexões de que o partido precisava retomar o processo de debate interno. Na prática, lá atrás, ele defendia que mesmo sendo Estelizabel Bezerra a candidata preferida de Ricardo, mesmo assim se fazia importante admitir outras sugestões.
Foi o suficiente para Bira enfrentar a mais sórdida perseguição que um partido e um líder partidário possa fazer a um (ex) aliado de primeira hora e de futuro redundando no pedido de indeferimento da candidatura do vereador.
De lá para cá, tem sido um calvário a vida do jovem parlamentar, revelação política sem duvidas desta cidade. Nem ele nem outro quadro de qualidade merecem tamanho tratamento.
Ricardo exerce neste momento com Bira a mesma atitude draconiana que lá atrás o PT quis fazer com ele – se bem que no caso petista as argumentações e conjuntura fossem outras, à época comandada por inimigos que se transformaram em aliados no atual contexto.
O que o líder do PSB faz com Bira explica bem o quanto de intolerância a atividade política na Paraiba vem convivendo nos últimos tempos – intolerância que lembra os regimes totalitários nunca admitindo a democracia, porque só vale nesse processo de muito retrocesso a palavra única de quem se ousa acima do bem e do mal, mesmo sem sê-lo.
Triste Paraiba!
REGISTRO
O advogado Fábio Andrade não compõe mais a tendência no PT liderada pelo economista Julio Rafael.
Ele informou à Coluna que deixou o PT.
